Prevê-se que, para a tarde, “os trabalhos decorram favoravelmente”, embora se mantenham as preocupações com o vento, as reativações e a dificuldade de acessos
O incêndio na serra do Montejunto, nos concelhos do Cadaval e Alenquer, foi dominado, mas a dificuldade de acessos, o vento e possíveis reativações continuam a preocupar os bombeiros, disse o comandante das operações às 12:45.
“As duas frentes estão em resolução”, afirmou à agência Lusa Hélder Silva, comandante regional da Lezíria do Tejo da Proteção Civil e responsável pelas operações no terreno, no distrito de Lisboa, confirmando que o fogo foi dado como dominado.
Quatro bombeiros sofreram ferimentos ligeiros e foram assistidos no local.
No local, pelas 13:00, estavam 539 bombeiros, 166 veículos e sete meios aéreos, considerados “para já suficientes”.
De acordo com Hélder Silva, “os meios mantêm-se em todo o perímetro do incêndio”, uma vez que as chamas continuam a preocupar os bombeiros.
“Temos pontos muito quentes e acesos difíceis, o que dificulta a rapidez dos meios e a eficácia do combate”, explicou.
Prevê-se que, para a tarde, “os trabalhos decorram favoravelmente”, embora se mantenham as preocupações com o vento, as reativações e a dificuldade de acessos.
O fogo continua sem ameaçar habitações ou bens materiais, mas a Estrada Nacional 1 está cortada entre Pragança (Cadaval) e Abrigada (Alenquer), para facilitar a movimentação dos meios.
O alerta para o fogo foi dado às 13:51 de quarta-feira na localidade de Espinheira, na base da serra de Montejunto, com as chamas a consumir uma zona de eucaliptos e pinheiros.