Rui Jorge (sub-21): «Temos de ser mais consistentes»

11 nov 2016, 20:22

Portugal-República Checa, 3-1 (reportagem)

Rui Jorge, selecionador de sub-21, depois da vitória de Portugal sobre a República Checa, num jogo de preparação para o Euro2017 realizado no Estádio do Bonfim:

[Análise ao jogo]

-Foi um teste positivo. Permitiu-nos ver coisas boas, como sabemos, mas que também nos permitiu ver que temos de crescer. A primeira parte acho que foi muito boa. Criámos várias situações de golo e fomos intensos em termos defensivos. Acho que tirando o remate do golo, A República Checa pouco mais criou. Penso que o público ficou satisfeito com o que a equipa fez. A segunda parte correu menos bem. A equipa adversária fez uma pressão mais alta e não nos conseguimos libertar para aproveitar os espaços nas suas costas. Acho que a segunda parte não foi bem conseguida, faltou intensidade. Temos de continuar a melhorar.

[Aspetos a melhorar até à fase final?]

- A consistência, por exemplo. Uma equipa que está a vencer por 3-0 ou que está a ganhar por dois golos, como aconteceu frente à Hungria, tem de ser mais consistente. Não é que o resultado tenha estado em perigo, acho que hoje nunca esteve, mas nestes casos a partida tem de ser muito mais nossa do que foi hoje foi. Para a fase final temos de ser mais fortes se queremos ter alguma ambição.

[Esta geração pode chegar ao título que escapou em 2015?]

- Eu não falo no título, falo numa boa prestação, na qual os portugueses se revejam. A mim interessa-me preparar a equipa, ter uma equipa consistente, porque só assim é que a equipa pode passar fases. Vão lá estar as grandes equipas, vão estar em forma e temos de conseguir chegar lá mais consistentes, mais perigosos.

[Nuno Santos e Rafa Soares continuam  a fazer parte deste grupo?]

- Há vários fatores de avaliação na minha convocatória. Esses dois jogadores têm fatores que me deixam com alguma dificuldade em relação à sua convocação. Tiveram um bom percurso aqui na seleção, a convocação não está fechada, mas esses dois jogadores entram nessa avaliação global.

[Que balanço faz deste ano que está a acabar?]

- Foi fantástico. Não é fácil repetir um ano destes, mas de certa forma é entusiasmante para quem cá trabalha, ter metas altas e ter um passado que seja interessante defender também. Não vai ser fácil, mas toda a gente aqui na FPF quer repetir o que fizemos o ano passado, sabendo que vai ser um ano extremamente difícil.

Relacionados

Seleção

Mais Seleção

Mais Lidas

Patrocinados