Portugal-Suécia, 3-0 (destaques)

14 out 2020, 21:57
Portugal-Suécia

Diogo Jota, o substituto de Ronaldo

A figura: Diogo Jota

Outra oportunidade grande, outra resposta de enorme qualidade. Diogo Jota foi o homem do jogo. Não só pela assistência e pelos golos, mas também porque fez quase tudo bem. Rápido, assertivo nas ações, com visão no 1-0 e também no 2-0, telepático que foi com Cancelo. Provavelmente, até é o menos mediático dos onze que entraram de início, apesar de jogar no Liverpool. Provavelmente, é por isso mesmo que sabe que tem de trabalhar duro e o dobro para mostrar quem é. Um jogador de uma utilidade tremenda, uma máquina persistente e que se encaixa perfeitamente neste onze de Fernando Santos. Fez o 3-0 com uma ambição gigantesca pelo golo. No clube, é substituto de Mané, Salah ou Firmino. Na seleção, de Ronaldo. Querem ver que, se calhar, é o melhor suplente do mundo…

O momento: minuto 45

Portugal já vencia, mas a Suécia convencia-se de que o 1-0 era diferença demasiado pequena e ameaçava. Porém, duas mentes viram a mesma jogada no mesmo exato momento. Que é o mesmo que dizer que Cancelo assistiu de forma incrível Diogo Jota, que finalizou para 2-0 e deixou tudo e todos mais descansados em Alvalade.

Outros destaques

William

Um belíssimo jogo, a explicar como é cada vez menos um trinco, mas antes um médio completo. Catapultou a equipa para a frente, com boas ações e boa leitura. Um velho William com tudo o que isso tem de bom.

Pepe e Rúben Dias

Aos 60 minutos, o melhor exemplo da dupla. Bola aérea para a área portuguesa. Pepe salta, dá um toque e tira do alcance do avançado sueco, Ruben Dias sucede-lhe e completa a limpeza, ao ceder canto. Os dois centrais foram inexpugnáveis e não tiveram uma noite fácil. Essa é uma aparência deste resultado que pode iludir. Pepe e Rúben Dias tiveram de estar no máximo da concentração, e estiveram, o jogo inteiro. Foram os pilares necessários para que o que a Suécia criava não se transformasse em golos. Isto, claro, com a preciosíssima ajuda do senhor que se segue.

Rui Patrício

Três defesas incríveis trazem-no aqui. Na realidade, foram quatro, mas uma o árbitro não viu. Quatro lances que evitaram o golo sueco estivesse o jogo 1-0 ou 2-0 como aconteceu nos remates de Berg e Claesson no segundo tempo, assim como depois do terceiro de Portugal.

Kulusevski

Havia o aviso de Fernando Santos, mas se tal não existisse, bastava dizer que o mediatismo do homem da Juventus já era suficiente para a seleção ter atenção. O que a Suécia fez, fez por ele – para depois Berg, outro dos destaques, desperdiçar. O camisola 15 foi o escandinavo mais perigoso nesta noite em Alvalade e Portugal foi lidando com ele como pôde.

Seleção

Mais Seleção

Mais Lidas

Patrocinados