«Rep. Irlanda é uma selecção perigosa», diz José Romão

3 out 2000, 15:03

Selecção A prepara os jogos de apuramento para o Mundial-2002 José Romão recusa favoritismos para os encontros que se avizinham, mas não deixa de recordar que a qualidade do futebol português e das suas individualidades só permite pensar num resultado, a vitória. O técnico fala do primeiro adversário da equipa das quinas, Rep. Irlanda, referindo-se aos irlandeses «como uma selecção de grande capacidade».

José Romão, técnico nacional, está confiante de que a selecção nacional AA consiga ultrapassar a fase de apuramento para o Mundial-2002 com sucesso. «Temos as melhores perspectivas», diz o técnico. 

O treinador garante que se vive no seio da comitiva um clima de optimismo e segurança. «A selecção tem de pensar que pode ultrapassar todas as selecções opositoras», refere José Romão, que recusa favoritismos: «Não se trata de dizer que somos favoritos, mas a qualidade do nosso futebol e das individualidades tem de legitimar a ideia de que podemos chegar sempre à vitória.» 

Os jogadores convocados estão todos à disposição da equipa técnica: «As primeiras indicações do departamento médico são de que existe um ou outro caso, que transita dos outros jogos. Nada de preocupante.» 

Portugal tem, no espaço de quatro dias, dois encontros que põem frente a frente os jogadores portugueses com as duas equipas, teoricamente, mais perigosas do grupo. Para já, José Romão diz que o mais importante é «concentrar a atenção no jogo com a Rep. Irlanda». «Temos de viver cada realidade num tempo e espaço preciso», acrescenta o técnico. 

Quanto ao primeiro adversário de Portugal, José Romão refere que a Rep. Irlanda se afirma «como uma selecção de grande capacidade» e não deixa de recordar «os títulos conquistados nas camadas jovens», o jogo realizado com a Holanda e o facto de a maioria dos jogadores actuar na liga inglesa e um deles, Robbie Keane, representar o Inter, um dos grandes clubes italianos. «Temos de olhar para a Rep. Irlanda como uma selecção perigosa», sustenta o técnico. 

Os primeiros adversários parecem à partida os que mais podem ameaçar as ambições da selecção nacional, mas há que ter cuidado também com as outras equipas pois, segundo José Romão, «pode surgir uma ou outra selecção, como o Chipre, que pode surpreender».

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