Ativistas pelo clima concentrados à entrada da Faculdade de Letras em Lisboa

Agência Lusa , BC
5 mai 2023, 08:39
Grupo de alunos do Liceu Camões em Lisboa protesta pede fim aos fósseis até 2030 em Portugal (Foto: Filipe Amorim/Lusa)

Faculdade está aberta, apesar do protesto. Nos últimos dias, ativistas encerraram a Escola Artística António Arroio e o Liceu Camões

Cerca de uma dezena de ativistas estão desde as 06:00 desta sexta-feira à entrada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em protesto pelo fim dos combustíveis fósseis, disse à agência Lusa fonte do movimento “Fim ao Fóssil ocupa”.

Em declarações à Lusa cerca das 08:15, a ativista Leonor Silva, adiantou que a “Faculdade está aberta, mas os ativistas estão em protesto junto à entrada principal”.

“Estamos em protesto contra a desresponsabilização da faculdade quanto ao problema da crise climática”, disse.

Nos últimos três dias, a Escola Artística António Arroio e o Liceu Camões, em Lisboa, foram encerrados pelos ativistas.

Os jovens ativistas estão, desde o dia 26 de abril, a fazer ações de protesto pelo clima em escolas de Lisboa e do Algarve, ocupando a Faculdade de Letras, a Faculdade de Psicologia e o Instituto Superior Técnico, a Escola Secundária Dona Luísa de Gusmão, em Lisboa, e Escola Secundária Tomás Cabreira, em Faro.

Exigindo o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e eletricidade 100% renovável e acessível até 2025, os jovens dizem que só param quando tiverem 1.500 pessoas dispostas a participar numa ação contra o gás natural marcada para dia 13 no porto de Sines.

Hoje, em comunicado, o movimento diz que os estudantes já recolheram uma centena e meia de assinaturas.

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