Linha SNS24 vai ser reforçada com 750 profissionais até à segunda semana de janeiro

29 dez 2021, 10:48
Centro de atendimento da Linha SNS 24 em Lisboa

Atualmente, a Linha SNS24 conta com cerca de 5.000 profissionais, maioritariamente enfermeiros

A procura pela Linha SNS24 não dá sinais de abrandamento e o Ministério da Saúde garantiu, esta quarta-feira, que até à segunda semana de janeiro vai haver um reforço de cerca de 750 profissionais, para se "continuar a responder positivamente a esta pressão muito elevada". Trata-se de uma subida de cerca de 15%.

Em comunicado, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) dizem que o novo call center que abriu, na semana passada, em Coimbra, vai ser reforçado até ao final deste semana com mais 100 profissionais e até ao final de janeiro com mais 250. Já o call center de Beja vai entrar em funcionamento até à primeira semana de janeiro. 

Em articulação com a Direção-Geral da Saúde (DGS), admitem que é esperada uma maior pressão nos próximos dias e por isso vão continuar a ser tomadas medidas. 

"Contamos ter nos próximos dias uma elevação da pressão sobre a linha, pelo que continuaremos a adotar todas as medidas que se venham a revelar necessárias para salvaguardar a qualidade do serviço", lê-se na nota. 

Numa entrevista exclusiva à CNN Portugal, Marta Temido admitiu que a Linha Saúde24 "desde há oito dias que sente pressão", mas que os algoritmos de atendimento têm sido revistos para permitir "automatizar os fluxos de resposta". 

O comunicado esta quarta-feira enviado reforça isso mesmo e fala na entrada de "novas modalidades de encaminhamento" no atendimento automatizado para os seguintes casos: 

  • Utentes que são considerados contactos de alto risco com um doente com Covid-19, como os coabitantes;
  • Utentes considerados contactos de baixo risco com um doente de Covid-19;
  • Utentes que não são considerados contactos de risco;
  • Utentes com teste PCR, TRAG ou autoteste positivo;
  • Utente com teste serológico positivo.

Atualmente, a Linha SNS24 conta com cerca de 5.000 profissionais, maioritariamente enfermeiros, mas também psicólogos, farmacêuticos, médicos-dentistas, administrativos, intérpretes de Língua Gestual Portuguesa e estudantes de medicina do sexto ano.

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