São Jorge: “Não há questão para alarme". Marcelo promete visitar ilha "muito brevemente"

25 mar 2022, 19:32
Marcelo Rebelo de Sousa (Lusa/Paulo Cunha)

Presidente da República garante que a está a ser feito um acompanhamento por parte das autoridades responsáveis, mas que para já não há motivos para abandonar a ilha

Marcelo Rebelo de Sousa garante que “não há questão para alarme" perante a crise sismovulcânica que tem assolado a ilha de São Jorge, nos últimos dias. O Presidente da República refere que entende que esta seja uma "situação incómoda", mas realça que não existe risco.

Em declarações ainda no Santuário de Fátima, após a cerimónia realizada durante a tarde desta quinta-feira da consagração da Ucrânia e da Rússia ao imaculado coração de Maria, Marcelo prometeu visitar a região "muito brevemente".

Ainda assim, Marcelo refere que as autoridades nacionais vão continuar a fazer “um acompanhamento a médio-prazo das consequências, da evolução e, naturalmente, a montagem dos esquemas para uma eventual” evacuação, realçando que tal não está previsto até ao momento.

“Não há questão para alarme da parte da população. É uma situação incómoda, aqueles microssismos, mas não há razão de insegurança. Por outro lado, há um acompanhamento a médio-prazo das consequências, da evolução e, naturalmente, a montagem dos esquemas para uma eventual situação que neste momento não está prevista”, disse.

Cerca de 1.250 pessoas já abandonaram São Jorge, nos Açores, por via marítima e aérea, desde o início da crise sismovulcânica, que está a acontecer na ilha desde sábado, revelou esta sexta-feira o presidente do Governo Regional.

Na quarta-feira, o CIVISA elevou o nível de alerta vulcânico na ilha de São Jorge para V4 (de um total de cinco), o que significa “possibilidade real de erupção”.

Segundo disse aos jornalistas, na quinta-feira, o presidente do CIVISA, Rui Marques, o nível de alerta vulcânico de V4 é o mais alto possível para a atual situação, porque o nível V5 só pode ser acionado em caso de erupção.

Já esta quinta-feira, o CIVISA revelou que, nas últimas horas, foram sentidos cinco sismos pela população da ilha de São Jorge, acrescentando que a atividade sísmica continua “acima do normal”.

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