Mercedes e Hyundai abordam a atualidade automóvel

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13 nov 2023, 16:43

A conversa, que pode ver na íntegra neste vídeo, é moderada por Sara Sousa Pinto, com a presença habitual de Nuno Castel-Branco, diretor-geral do Standvirtual, e dos convidados Jorge Aguiar, diretor de marketing da Mercedes-Benz Portugal, e Ricardo Lopes, Diretor de Operações da Hyundai Portugal. Mas primeiro, vamos à habitual análise mensal do setor automóvel.

Venda de automóveis novos cresceu mais de 10% em outubro

Em outubro foram matriculados mais 10% de veículos automóveis novos em Portugal do que em igual mês de 2022, o que representa, por um lado, um crescimento, mas também um abrandamento se a comparação for feita com meses mais recentes. Nuno Castel-Branco, diretor-geral do Standvirtual, explica esta tendência: “No início de 2023 assistimos a um crescimento muito acelerado, chegámos a atingir números de 45% a 50% face a 2022, mas é normal esta estabilização do mercado se tivermos em conta que houve mais entregas no final do ano passado”. Em termos globais, de janeiro a outubro de 2023, o mercado registou um crescimento de 29,9% face ao período homólogo, o que continua a ser uma evolução positiva no panorama automóvel nacional.
 
Já a importação registou um decréscimo na ordem dos 6% “pela falta de carros novos, a solução particularmente do lado dos usados, foi encontrar resposta na importação. No início do ano, foi um mercado que chegou a ter um crescimento gigantesco, quase 40% dos carros usados que entravam em Portugal eram importados” refere Nuno Castel-Branco. Valores que tendem a normalizar com a oferta de usados nacionais a aumentar.

O mercado automóvel de usados é o mais resiliente e desceu apenas 2% em comparação com o mesmo período de 2022. “Este mercado nunca caiu tanto como caiu o mercado dos novos. Há uma normalização em termos dos volumes de vendas porque se não há carros do lado dos novos ou outras fontes, houve a importação, agora que há mais carros há menos importação e esta estabilidade de vendas tem-se mantido e as oportunidades continuam” esclarece o diretor-geral do Standvirtual.

O futuro da mobilidade na visão da Mercedes e da Hyundai 

O mundo, nas diferentes áreas, tem-se vindo a adaptar para adotar políticas mais ecológicas e amigas do ambiente. O setor automóvel não  difere e, sem qualquer dúvida, o futuro da mobilidade será mais ecológico e elétrico.
Com a eletrificação do setor, construtores chineses desembarcaram na Europa com ambições muito altas, o que veio mexer radicalmente com o mercado. Para Jorge Aguiar, Diretor de Marketing Mercedes Portugal, é “positivo porque permitiu-nos repensar e reposicionar a marca para responder ao desafio”. A marca alemã, responsável pelos primeiros automóveis motorizados do mundo, aposta na sua identidade que conta com mais de um século de história.

“No próprio ADN da marca, historicamente vamos encontrando o nosso caminho mantendo sempre o nosso segmento de luxo com um posicionamento de marca icónica, o que nos distingue na eletrificação das outras marcas”, explica Jorge Aguiar.

 

Temos vindo a assistir ao desenvolvimento de várias tecnologias que ajudam a reduzir os consumos de combustíveis fósseis e consequentemente a redução de emissões de gases poluentes. A Hyundai é um exemplo. A marca disponibiliza no mercado europeu cinco tipos de motorizações eletrificadas diferentes.

“A Hyundai há muito que investe na ecomobilidade. Lançámos a IONIQ que é uma marca específica dos elétricos, e que inaugurou uma plataforma única (Plataforma Modular Global-Elétrica) dedicada exclusivamente à geração de veículos elétricos”, afirma Ricardo Lopes, COO Hyundai Portugal. A gama IONIQ representa o compromisso crescente da marca sul-coreana com a sustentabilidade e inovação, bem como “a possibilidade de pensar no automóvel de outra forma, ou seja, numa condução mais dinâmica pensada no cliente e nas suas comodidades”, garante Ricardo Lopes.

 

De que forma os apoios à mobilidade elétrica podem beneficiar esta transição? Para promover e acelerar este processo, Jorge Aguiar acredita que “os incentivos são fundamentais, mas isto tem de ser acompanhado por todos. Já está a acontecer nas empresas e particulares com maior poder aquisitivo, e desde que seja corretamente equilibrado entre todos e os stakeholders do mercado, vamos conseguir. O nosso país tem condições para que o nosso mercado seja dos mais verdes da Europa”. 

A modernização do parque automóvel nacional é, para Ricardo Lopes, um dos mecanismos de incentivo para acelerar a substituição dos veículos convencionais mais antigos e poluentes por veículos de baixas emissões

 

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