Marítimo-P. Ferreira, 1-1 (Destaques)

19 nov 2000, 20:45

Tarde «amarelada» para Paulo Baptista O guarda-redes Nélson, no Marítimo, e o lateral Zé Nando, no Paços, foram as principais notas positivas de um jogo em que o árbitro foi protagonista pela negativa.

Nélson 

O guarda-redes do Marítimo teve hoje uma tarde de muito trabalho, como há muito tempo não tinha no «caldeirão» dos Barreiros. Nélson no entanto foi o melhor dos locais. Fechou a sua baliza e só foi batido num lance onde não teve qualquer culpa. Efectuou algumas defesas que foram adiando a igualdade e mais tarde não permitiu que a sua equipa saisse derrotada. 

Zé Nando 

O defesa esquerdo do Paços de Ferreira deu uma boa lição de como deve actuar um lateral. Zé Nando desceu com muito perigo pelo seu corredor, criando boas ocasiões para os seus colegas avançados que não aproveitaram. Foi mais um extremo esquerdo que defensor, pois o seu adversário directo não lhe causou grandes problemas.  

Paulo Baptista

O árbitro da partida, que veio de Portalegre, não teve uma tarde nada inspirada. Se até ao momento o juiz tinha exibido 13 cartões amarelos em dois jogos que arbitrou esta temporada, hoje deu continuidade ao seu festival de cartolinas. Mostrou 10 amarelos e mais um consequente vermelho. Havia necessidade para tal? Parece-nos que não. Paulo Baptista demonstrou pouca segurança na condução da partida, sendo pouco autoritário quando o devia ser e muito quando não era adequado. Tecnicamente também não esteve bem, deixando passar em claro algumas situações faltosas. Fica ainda uma dúvida quanto ao lance de Lagorio com Gaspar. Tarde para esquecer deste jovem árbitro e dos seus auxiliares. 

Iliev 

Conseguiu colocar a sua equipa a vencer, aproveitando bem uma falha defensiva do Paços de Ferreira, mas estragou tudo logo de seguida. Antes tinha visto um cartão amarelo por uma «picardia» com um adversário. Não contente, envolveu-se numa outra disputa em que saiu a perder. Depois, dirigiu algum elogio (?!!!) ao árbitro, que o contemplou com o segundo cartão amarelo e lhe deu ordem de expulsão. Iliev até poderá ter a razão do seu lado, já que afirmou no final da partida que não disse nenhum palavrão. Só que a sua equipa saiu nitidamente a perder. Sofreu a bom sofrer para manter a invencibilidade caseira. 

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