Benfica-P. Ferreira, 7-0 (destaques)

10 nov 2002, 21:06

Tiago foi o homem do jogo O médio sobressaiu num conjunto que protagonizou uma boa exibição.

Tiago

Foi o homem do jogo, embora tenha beneficiado de um bom trabalho colectivo da sua equipa. O médio conseguiu estar mais liberto para empreender jogadas de ataque, já que teve a acompanhá-lo Ednilson e Andersson. O internacional sub-21 apresentou uma calma impressionante quer nas acções defensivas, quer ofensivas. Tiago esteve mais solto e isso ajudou a que se desinibisse e tornasse mais atrevido. Marcou dois golos. O primeiro foi uma demonstração clara de calma e o segundo uma mostra de sentido de oportunidade. Seguro a defender e perigoso a atacar, o médio teve uma noite em grande e já é o segundo melhor marcador do Benfica, com quatro golos.

Éder

O brasileiro esteve bem a defender, mas deu, sobretudo, nas vistas quando atacou. Sempre que pôde subiu no terreno e cruzou para a área. Deu algumas dores de cabeça ao corredor esquerdo do Paços Ferreira e conseguiu trabalhar bem com Andersson e Mantorras, os jogadores que mais o apoiaram nas subidas no terreno. Aos 29 minutos fez um cruzamento primoroso para o cabeceamento de Nuno Gomes. A bola passou bem perto do poste direito de Pinho e o Benfica protagonizava aqui uma jogada de «encher o olho». Na segunda parte passou a ocupar o lado esquerdo devido à lesão de Cristiano.

Ricardo Rocha

Foi o patrão da defesa encarnada. O central fez uma excelente exibição. Cortou o que havia a cortar e nunca se atrapalhou perante a pressão dos adversários. Fez jogo limpo e mostrou-se calmo e seguro sempre que houve uma aproximação à baliza de Moreira.

Mantorras

Regressou aos golos e marcou logo dois. Os adeptos tinham saudades do «velho» Mantorras e o angolano ofereceu-lhes uma boa exibição coroada por golos. Esteve muito activo na construção de jogadas ofensivas e não deixou de tentar a sorte quando pôde. Esta sorriu-lhe por duas vezes.

Mário Sérgio

O jovem pacense esteve bem a defender, ainda que à sua frente tenha surgido muitas vezes o endiabrado Roger. O brasileiro consegue ser um quebra-cabeças para os adversários, mas Mário Sérgio conseguiu, de alguma forma, controlar as «explosões» do jogador encarnado. Para além disso, o defesa nunca deixou de subir no terreno e foi pelo seu lado que surgiram mais jogadas de ataque dos pacenses. Salvou um golo logo no início da partida. Ricardo Rocha rematou e o lateral tirou a bola sobre a linha de golo. «Manchou» a folha de serviço no quarto golo do Benfica, marcado por Nuno Gomes, já que foi dele que surgiu o «passe» para o avançado encarnado. Um erro que podia ter outras proporções caso o resultado fosse outro. Pode dizer-se que «uma mão lava a outra», uma vez que esteve num dos golos do Benfica, mas evitou outro e pouco depois marcou um livre que quase deu golo.

Zé Manuel

Foi dos jogadores mais inconformados. Embora sem grandes efeitos práticos, a verdade é que o jogador foi aquele que, em determinadas alturas, explodiu e lançou-se sobre o adversário. Em duas ou três ocasiões, passou um, passou dois adversários, mas depois faltou-lhe o apoio dos companheiros. Para além disso, a defesa encarnada também não deu grandes facilidades. Fez o que pôde.

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