Novas regras: antigos «craques» apresentam sugestões à FIFA

7 mar 2002, 18:23

O que pensam Pelé, Platini, Hugo Sanchez e Bobby Charlton O Comité de Futebol da FIFA deu várias ideias para mudar as regras. Em nome do fair-play.

Pelé, Platini, Bobby Charlton, Hugo Sanchez e Dragan Stojkovic foram alguns dos craques do passado que, no decorrer da reunião mantida esta quinta-feira pelo Comité de Futebol da FIFA apresentaram alguns sugestões para modificar as regras, em nome da defesa do espírito ofensivo e do fair-play. Por entre algumas ideias recorrentes neste tipo de encontro - o lançamento lateral feito com o pé, por exemplo - outras inovações sugeridas surpreenderam pela inovação.

O Comité de Futebol da FIFA é composto por ex-praticantes de prestígio internacional (jogadores, árbitros e treinadores) e as suas propostas não têm parecer vinculativo, apenas procuram aproximar as decisões da FIFA do espírito do terreno.

Assim, segundo informa o site da FIFA, Pelé propôs a abolição da barreira e a imposição de medidas destinadas a deixar um jogador faltoso fora do terreno de jogo durante o mesmo período de tempo em que um seu adversário tenha de receber assistência médica.

Bobby Charlton defendeu a criação de um comité para análise de vídeo com o objectivo de punir disciplinarmente os jogadores que simulem faltas e agressões de adversários. Para a antiga glória inglesa, as punições teriam unicamente efeito a posteriori, não interferindo com a decisão tomada pelo árbitro no decorrer do jogo.

A ideia da criação de dois árbitros assistentes com a missão de observar exclusivamente os lances ocorridos nas duas áreas, já várias vezes defendidas por influentes pensadores do futebol mundial - Eriksson é um dos mais entusiastas a este respeito - foi sustentada por Michel Platini, que argumentou também a favor da punição com livre indirecto de cada vez que, na execução de um pontapé de baliza, o jogador da equipa que defende entrar deliberadamente na área para recolher a bola.

Hugo Sanchez, melhor jogador mexicano de todos os tempos, sustentou a necessidade de haver mais períodos de compensação no final de cada uma das partes do jogo, enquanto o ex-árbitro italiano Paolo Casarin defendeu a necessidade de haver maior vigilância em relação aos lances ocorridos nas marcações de pontapés de cantos e livres nas imediações da área.

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