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Messi: deixa marcar o Bruno Fernandes

30 nov 2022, 20:57
Szczesny e Messi (imagem AP)

Na fase de grupos, os penáltis ainda não são tão emocionantes como no “mata-mata”. Mas dá para ir treinando

Bruno Fernandes está a ser o melhor jogador da seleção nacional até esta fase do Mundial: tem duas assistências, um golo de penálti e um golo contra o cabelo de Cristiano Ronaldo. Não é propriamente surpreendente, claro. Já há alguns anos que o médio tentava crescer numa seleção cujo coração batia por um só jogador. Ainda por cima, quanto menos a equipa consegue dominar os jogos com qualidade, mais o espírito combativo de Bruno sobressai.

Contra o Uruguai, o jogador do Manchester United teve oportunidade de bater uma grande penalidade, e digo oportunidade porque é precisamente o que deve sentir um especialista em bolas paradas em geral quando Cristiano Ronaldo em particular não está em campo. U-M-A oportunidade, vá, aproveita. E Bruno aproveitou.

Mas chega de falar de Portugal, que ainda faltam dois dias para vingarmos um assunto com 20 anos.

Esta quarta-feira, a Argentina garantiu o apuramento para os oitavos de final, ao vencer a Polónia por 2-0. Mas, antes de tudo correr bem, Lionel Messi foi também ele marcar um penálti. E falhou. Ou melhor, ele até não o marcou assim tão mal, mas Szczesny estava na baliza para lembrar que até os melhores jogadores do mundo têm de mesmo de ser melhores do que os guarda-redes nestes momentos.

Para aperitivo do que aí vem, não esteve nada mal.

Estando a terminar a fase de grupos, já sabemos que os penáltis vão ganhar outro protagonismo na competição. Quando entrarmos no "mata-mata", isto vai ser a doer. Para os envolvidos, claro (sobretudo se forem ingleses...), mas para quem está de fora será espetacular.

Portugal, em princípio, pode estar mais ou menos descansado neste aspeto: na baliza tem Diogo Costa, o rapaz que se tornou o primeiro guarda-redes a defender três penáltis na mesma edição da Liga dos Campeões. Coisa pouca, aos 23 anos...

E depois há Bruno Fernandes, quando não houver Cristiano, obviamente. Aprende, Messi.

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