Há mais portugueses a voltarem a estudar com vista a mudar de profissão

ECO - Parceiro CNN Portugal , Isabel Patrício
1 out 2023, 11:00
Universidade - aula (arquivo)

Desenvolvimento profissional e pessoal são os principais motivos que levam os portugueses a voltar a estudar, mas tem crescido o número de trabalhadores que o fazem com vista a mudar de profissão

A fatia de portugueses que voltaram a estudar com vista a mudar de profissão duplicou em apenas um ano. A principal razão para o regresso aos estudos continua a ser, contudo, o desenvolvimento profissional e pessoal, indica o Observador Regresso às Aulas 2023, que foi divulgado esta quinta-feira.

“A atual conjuntura do país pode levar a que os portugueses ambicionem evoluir na carreira profissional, de modo a obterem mais rendimentos”, começa por explicar esse estudo.

“Segundo os dados do Observador Regresso às Aulas 2023, um estudo conduzido pelo Cetelem, as principais razões apontadas pelos estudantes para apostar novamente nos estudos são, sobretudo, o desenvolvimento profissional — que regista um aumento superior a 10% relativamente ao ano passado, ficando agora nos 63% –, seguido pelo desenvolvimento a nível pessoal (51%)“, explica-se numa nota enviada esta tarde às redações.

Ainda que não seja a razão predominante para o regresso aos estudos, a vontade de mudar de profissão está em destaque nesta análise. Em que apenas num ano a fatia de portugueses que apontaram esse motivo subiu de 7% para 14%, duplicando.

Já os portugueses que voltam aos estudos com o objetivo de completar a sua formação e expandir conhecimentos práticos representam 27% do total.

O estudo detalha ainda que 18% frequentam o ensino superior (18%), enquanto 20% frequentam cursos práticos de curta duração.

Por outro lado, os estudantes adultos contam despender mais 10% do seu orçamento quando em comparação com o período homólogo do ano passado: 612 euros este anos, mais 64 euros do que em 2022. “Em relação à mensalidade do curso a frequentar, o custo situa-se nos 182 euros”, indica o Observador Regresso às Aulas.

Estudo foi conduzido através de entrevistas online a 1.300 contactos representativos da população portuguesa.

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