Anúncio feito pelo organismo na voz do comissário Roger Goodell
A liga de futebol americano (NFL) anunciou que vai investir mais 100 milhões de dólares no combate às lesões cerebrais que os jogadores sofrem.
Segundo um estudo divulgado em abril, pela Academia Americana de Neurologia, mais de 40 por cento de ex-jogadores sofrem de lesões cerebrais e por isso o organismo que rege a modalidade vai intervir.
O comissário da NFL, Roger Goodell anunciou a campanha «Play Smart. Play Safe» («Joga de forma inteligente, joga de forma segura»), referindo que não está satisfeito com a prevenção feita a esta tipo de situações. «Podemos e faremos melhor», disse.
O organismo explicou que desses 100 milhões, 60 serão investidos em tecnologia, como na melhoria dos capacetes utilizados pelos jogadores e os restantes 40 aplicados em investigação médica.
A NFL já gasta 100 milhões de dólares anualmente, sendo que esta quantia será um bónus adicional. Este acordo prevê o pagamento de 1.000 milhões de dólares durante 65 anos a mais de 20 mil jogadores retirados, que sofreram graves problemas de saúde depois de deixarem a competição.
Roger Goodell reiterou que a NFL tem, ao longo dos anos, contribuído para a melhoria destas lesões e que a primeira prioridade do organismo é sempre a proteção dos jogadores: «Fizemos mudanças nas regras relativas à segurança, incentivámos avanços nos equipamentos, melhorámos os protocolos médicos e mudámos a maneira como ensinamos a modalidade.»
A NFL foi muito criticada nos últimos anos por descuidar esta vertente e subestimado o impacto dos choques físicos na saúde dos jogadores, uma problemática retratada no filme “Concussion” (“Concussão”) que tem Will Smith como protagonista.
