Nenhum caso de doping registado é a boa notícia Uma criança morreu depois de ter sido atropelada ao quilómetro 26, quando atravessava a estrada para ir ter com a avó.
Uma criança de sete anos morreu esta quarta-feira depois de ter sido atropelado por um veículo da caravana publicitária da Volta à França em bicicleta, durante a 10ª etapa, que se disputou entre Bazas e Pau.
O rapaz foi atropelado quando atravessava a estrada para ir ao encontro da avó, à passagem do quilómetro 26 da tirada, numa etapa de 147 km. A morte ocorreu pouco depois da chegada do serviço de socorro ao local, sem que tenha sido possível evacuar a vítima.
Um acidente idêntico aconteceu a 14 de Julho de 2000, na etapa do Tour entre Avignon e Draguignan, quando um rapaz de 12 anos morreu atropelado no momento em que a caravana atravessava a comuna de Ginasservis.
Mas nem tudo foram más notícias no dia de hoje, no Tour. Segundo a União Ciclista Internacional (UCI), todos os controlos de anti-doping realizados na competição até 12 de Julho foram negativos, incluindo o do líder da classificação geral, Igor González Galdeano.
Notícias veiculadas pela imprensa francesa davam conta que Galdeano tinha acusado positivo a substância salbutamol. A UCI já respondeu, sublinhando que o caso do ciclista da ONCE não pode ser considerado doping por ter autorização médica para realizar um tratamento contra a asma.
«A UCI quer precisar que os corredores que utilizaram salbutamol têm no seu relatório uma justificação terapêutica validada pela UCI, em conformidade com o seu regulamento», afirmou o organismo.
Segundo o diário L'équipe, o ciclista terá de explicar-se perante o Conselho de Prevenção e Luta contra o Doping (CPLD), autoridade francesa nesta matéria, que, depois do controlo realizado na prova Midi-Libre, já enviou ao ciclista uma lista de especialistas a consultar para que estes verifiquem a justificação terapêutica.
