Quarta-feira foi o dia mais quente em Milão em 260 anos

Agência Lusa , AM
25 ago 2023, 13:31
Milão, cidade deserta, depois de governo italiano por 16 milhões em isolamento

Vaga de calor deverá terminar já no fim de semana, dando lugar a fortes temporais e chuvas intensas nalgumas zonas, sobretudo no norte de Itália, que deverá registar uma queda abrupta das temperaturas

A cidade de Milão, no norte de Itália, registou na quarta-feira o dia mais quente desde que começaram os registos de temperatura, em 1763, anunciou esta sexta-feira a agência regional para a proteção ambiental da Lombardia.

De acordo com a agência, a temperatura média durante o dia de 23 de agosto foi de 33 graus celsius, 0,2 graus acima do anterior máximo, de 32,8 graus, registado há 20 anos, a 11 de agosto de 2003, passando assim a constituir o novo recorde desde o início do funcionamento da estação meteorológica de Milão Berra, há 260 anos.

Ainda segundo os dados da agência regional, Milão registou igualmente no dia seguinte, quinta-feira, 24 de agosto, um novo recorde para a temperatura mínima mais elevada, de 28,9 graus.

A agência nota que “o calor intenso e anómalo registou-se não só nas planícies, mas também nos Alpes”, apontando que, desde 19 de agosto, “todos os dias as temperaturas ultrapassaram os 20 graus a 2.200 metros de altitude, enquanto a 3.000 metros foram registados valores máximos até 16 graus”.

Milão, capital da região da Lombardia, foi uma das muitas cidades italianas que esteve esta semana em alerta vermelho de temperaturas extremamente elevadas, resultantes do anticiclone Nero, com os termómetros a superarem os 40 graus em várias localidades.

De acordo com as previsões meteorológicas, a vaga de calor deverá terminar já no fim de semana, dando lugar a fortes temporais e chuvas intensas nalgumas zonas, sobretudo no norte de Itália, que deverá registar uma queda abrupta das temperaturas.

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