Operação Influencer: perigos de fuga para Guiné e Angola e pedida caução de 19,5 milhões

12 nov 2023, 19:56
Detidos da Operação Influencer (DR)

Notícia CNN. Ministério Público pediu ainda suspensão de mandato para o presidente da Câmara Municipal de Sines

O Ministério Público alegou perigo de fuga para Diogo Lacerda Machado, para Angola ou para a Guiné, onde tem relações de trabalho e é presidente de um banco, ou para os Estados Unidos, onde o filho é diplomata na embaixada portuguesa, apurou a CNN Portugal. Quanto a Vítor Escária, chefe de gabinete do primeiro-ministro, diz o procurador que há perigo de fugir para Angola - país onde também tem relações de trabalho e de onde, alegadamente, terá recebido os 75 mil euros, em notas, encontrados no seu gabinete no palácio de São Bento. 

O Ministério Público, que também fundamenta o pedido de prisão preventiva para os dois suspeitos por perigos de perturbação do inquérito e de continuação da atividade criminosa, pediu também medidas para os outros 3 detidos: para o presidente da câmara de Sines, a suspensão do mandato e proibição de frequentar as instalações da câmara; e para os dois responsáveis da Start Campus são pedidas cauções: 200 mil euros para Afonso Salema e 100 mil para Rui Neves. 

Quando à empresa também arguida, a Start Campus, o procurador pede ao juiz que aplique uma caução inédita em Portugal - de 19,5 milhões de euros. Ou seja, no sentido em que a empresa perca esse valor se perturbar o inquérito ou persistir na atividade criminosa.

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