Raphael Guerreiro, que cresceu nos arredores de Paris, revelou que representar a seleção nacional «foi uma escolha normal»
Apesar de ter crescido em Le Blanc-Mesnil, nos arredores de Paris, Raphael Guerreiro nunca teve dúvidas de que gostaria de representar a seleção portuguesa, até para honrar as origens dos pais.
«Vivia em Paris. Em casa, falávamos francês a toda a hora e é por isso que falo francês muito bem. Mas desde sempre, quando era mais novo, dizia que queria jogar por Portugal se tivesse a oportunidade, porque quero fazer tudo pelo meu pai. E em casa também apoiávamos sempre Portugal, nunca apoiámos a seleção francesa. Foi uma escolha normal para mim. Desde o início que pensei em jogar por Portugal», explicou o internacional luso numa entrevista aos meios de comunicação Bayern Munique, equipa que reforçou neste mercado de transferências.
Após terminar contrato com o Borussia Dortmund, Guerreiro rumou aos bávaros, onde vai reencontrar Thomas Tuchel.
«Lembro-me de vários momentos com ele. Foi apenas um ano, mas ganhámos a Taça juntos e foi a primeira vez em que trabalhei num clube grande. Quando ele me ligou diretamente, pensei em voltar a trabalhar com ele de novo», revelou.
«Fiquei surpreendido na primeira vez em que ele me pôs no meio-campo, porque nunca tinha jogado lá. Já tinha jogado na esquerda, mas nunca pelo meio. Mas fiz um bom jogo na primeira vez e ele depois manteve-me no meio. Por causa dele, aprendi muito sobre essa posição e agora, quando jogo a defesa-esquerdo, sei como os médios se movimentam. O meu estilo de futebol é a pensar na posse e movimento e acho que é por causa dele», acrescentou.
Raphael Guerreiro, refira-se, assinou por três épocas com o campeão alemão.