Português no Rayo Vallecano sofre golpe na cabeça O médio português do Rayo Vallecano sofreu ontem um golpe na zona do sobrolho, durante o encontro com o Alavés para a Taça UEFA, que o obrigou a sofrer uma intervenção cirurgica e a passar a noite no hospital. O jogador saiu do hospital esta manhã e deverá ficar afastado dos relvados durante algum tempo.
«Não foi realmente uma noite feliz.» O português Hélder, médio do Rayo Vallecano, não vai esquecer tão cedo o encontro da primeira mão dos quartos-de-final da Taça UEFA, frente ao Alavés. A equipa de Madrid perdeu por 0-3, colocando em risco a continuidade da prova, e o jogador sofreu um profundo golpe na cabeça, na sequência de um choque com um companheiro de equipa e um adversário, que o obrigou a uma intervenção cirúrgica num hospital do País Basco.
«Foi um golpe bastante profundo que teve de ser suturado com muitos pontos», garante o jogador ao Maisfutebol, adiantando ter sido operado por um cirurgião plástico, dada a extensão da lesão. «O golpe é na zona do sobrolho e chega perto da orelha», esclarece Hélder, que diz estar a sentir-se bem neste momento.
O lance aconteceu a cerca de meia hora do final do encontro e logo se percebeu a gravidade da lesão. Mas Hélder não quis ser substituído e permaneceu em campo até ao apito final do árbitro. «No final, foi valorizada a minha vontade e o meu querer em ajudar a equipa», admite o jogador, que foi imediatamente conduzido ao hospital, onde permaneceu até ao final da manhã de hoje (sexta-feira).
Hélder ainda permance na cidade de Vitória, no País Basco, onde se realizou o jogo de ontem e onde o Rayo Vallecano voltará a defrontar o Alavés no próximo domingo, desta vez para a 24ª jornada da Liga espanhola.
O médio português não marcará presença no encontro e desconhece se voltará de imediato a Madrid. «Ainda estou em Vitória, agora vou falar com o médico do clube e com o treinador para saber se regresso já ou volto apenas no domingo com a equipa», revela.
O médio português ficará afastado dos relvados durante algum tempo, desconhecendo-se ainda a exacta extensão da paragem. «Uma lesão na cabeça é sempre complicada e tudo depende da avaliação médica e da evolução das coisas», sublinha Hélder, que mesmo assim espera «voltar o mais brevemente possível».
