«Nunca faço barulho no banco, devemos respeitar as decisões dos árbitros»

21 ago 2021, 14:01
Pako Ayestarán no Boavista-Tondela (Fernando Veludo/LUSA)

Técnico do Tondela antecipou o jogo contra o Portimonense e refletiu sobre a arbitragem e o papel do VAR

O treinador do Tondela, Pako Ayestarán, fez um raio-x do Portimonense, adversário na terceira jornada da Liga, e assumiu esperar dificuldades.

«É uma equipa que dá a impressão que só joga em profundidade, porque tem jogadores que atacam bem em profundidade, tem centrais que são capazes de segurar a bola e é uma equipa que cria problemas em largura. É uma equipa muito difícil, mas acredito que preparámos bem o jogo», referiu, em conferência de imprensa.

O espanhol acrescentou que espera que a sua formação «esteja ao nível» dos treinos da semana, no dia do jogo para que tenha oportunidades.

«A equipa está como começou, muito concentrada, com a responsabilidade de lutar pelos três pontos, mas sabe que o resultado é fruto do que faremos no campo. Há que render no dia e se amanhã formos capazes de estar ao nosso nível, teremos oportunidades e se não estivermos teremos problemas», disse. 

Pako Ayestarán quer que a equipa esteja com «a mesma concentração, intensidade e o mesmo tipo de jogo» que apresentou frente ao Santa Clara, jogo que venceu. 

A diferença entre jogar no Estádio João Cardoso ou fora «só pode depender dos jogadores em campo e do rival a enfrentar», considerou o treinador, lembrando a época passada em que o Tondela conquistou a maior parte dos pontos em casa.

Pako Ayestarán desejou ainda, para a receção ao Portimonense, «ter um bocadinho mais de sorte nas decisões que se tomam» em campo, nomeadamente na arbitragem, apontando o último jogo, frente ao Vizela, como exemplo.

«Não faço nunca barulho no banco e acho que devemos sempre ser muito respeitosos com as decisões dos árbitros, sobretudo porque têm um trabalho muito difícil e podem sempre errar. Mas custa-me mais que o VAR  erre. Os erros que se cometem na relva não se podem cometer depois de ver duas, três, quatro, cinco vezes as imagens de uma situação no jogo», defendeu, antes de prosseguir. 

«O VAR tem-nos trazido muitas coisas positivas ao jogo, começam a ser mais justos, mas também temos de pensar que o VAR depende de um fator humano também, ou seja, também depende de uma pessoa que tem um ponto de visão ou uma ou outra emoção, mas há erros que não devem acontecer.»

O Tondela-Portimonense joga-se este domingo, às 15h30, no João Cardoso.

 

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