Jorge Simão: «A minha mensagem no balneário foi que aqui ninguém desiste»

Raul Caires , Estádio dos Barreiros, Funchal
25 fev 2023, 22:07
Casa Pia-Santa Clara

A análise do técnico do Santa Clara ao desaire na Madeira (3-1)

Jorge Simão, treinador do Santa Clara, em declarações na sala de imprensa dos Barreiros, após a derrota por 3-1 frente ao Marítimo, em jogo da 22.ª jornada da Liga:

«Não acho [que devia ter mexido]. Se achasse tinha-o feito. O que falta realmente a esta equipa é a consistência no onze, os jogadores jogarem juntos. É aquilo que enquanto treinador do Santa Clara tenho tentado fazer nos últimos tempos, é criar uma equipa. E se, constantemente, eu estou a rodar jogadores, hoje, ao sétimo jogo, foi a primeira vez que estivemos a ganhar no decurso do jogo.

O que sinto é que estes jogadores precisam de estabilidade, precisam de estar dentro do campo e passar por fases do jogo em que estamos a ganhar, empatados ou a perder. Gerir o resultado, jogar em função do tempo. Portanto, não é por trocar jogadores que o treinador age. Mexo quando acho que tenho de mexer e quando acho que tenho de aportar alguma coisa à equipa. Não se trata de uma questão de confiança ou de desconfiança em relação aos jogadores que estão de fora. Trata-se duma questão de perceber que estes jogadores precisam de estabilidade.

Reflexos [esta derrota], vai ter. Perdemos uma posição na tabela. Agora o que acho importante dizer é que o resultado é mais uma vez altamente penalizador, pois vamos para o intervalo mais uma vez a ganhar. Foi por 1-0, mas podia ter sido maior.

No início da segunda parte podíamos ter aumentado a vantagem novamente. O Marítimo teve muito mais posse de bola, mas foi consentida e sem realmente criar oportunidades claras de golo.

Até ao golo da igualdade, vi uma equipa claramente competente naquilo que estava a fazer dentro de campo, absolutamente focados nas suas missões táticas e a terem sucesso. A partir dos 65 minutos acho que aconteceu o previsível, e compete ao treinador fazer com que essa questão deixe de ser tão previsível assim. O jogo é virado com um autogolo e com um penálti.

Faltam 12 jogos e a minha mensagem no final do jogo, no balneário, foi dizer que ninguém desiste.»

 

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