Inácio frisa importância de marcar primeiro: «É a fuga dos pobres»

Ricardo Jorge Castro , Estádio do Rio Ave FC, Vila do Conde
31 mar 2019, 20:30
Augusto Inácio

Rio Ave-Desp. Aves, 0-2 (reportagem)

Declarações do treinador do Desportivo das Aves, Augusto Inácio, na sala de imprensa do Estádio do Rio Ave FC, após a vitória por 2-0 ante o Rio Ave, em jogo da 27.ª jornada da Liga portuguesa de futebol:

[Vitória na luta pela manutenção:] «É a fuga dos pobres. Na primeira parte, não cumprimos com o que devíamos ter feito, principalmente nas transições. Tínhamos treinado, durante a semana, a bola nas diagonais, com a entrada do Luquinhas e do Mama Baldé e houve duas situações em que o Vítor Gomes estava sozinho no segundo poste e a bola não entrou lá. Fiquei irritado aí.»

«Num jogo destes, quem marcasse primeiro tinha vantagem na gestão do jogo. O Rio Ave teve mais posse de bola que nós, mas era estratégia nossa, para que o Rio Ave pudesse vir para cima da defensiva, para podermos aplicar o contra-ataque.»

«Na segunda parte, não se podem perder as oportunidades que perdemos. Mas marcámos um segundo golo que nos tranquilizou. Vitória justa. Mas é justo dizer: estes mesmos adeptos que estiveram aqui hoje a aplaudirem-nos, foram os mesmos que nos aplaudiram quando perdemos com o Chaves.»

A crónica e o resumo em vídeo do Rio Ave-Desp. Aves

«Conseguimos o mais importante, marcar primeiro. Isso obrigou o adversário a alterar o seu jogo. Este Rio Ave gosta muito de ter espaços, principalmente o Galeno, um jogador fantástico. Certo é que, cortando a profundidade no jogo, o Rio Ave sentiu dificuldades. Também tive este plano de jogo com o Chaves e não deu resultado, eles marcaram primeiro e não conseguimos dar a volta.»

«Hoje, mais um menino dos sub-23 lançado, o Varela, já tinha sido o Tavares e o Luquinhas. E o Desp. Aves tem uma boa base para alimenta a equipa A. Ainda há pontos para conquistar, 29 não chegam. Isto é um sofrimento muito grande. Sinceramente, esperava ter estes três pontos mais com o Chaves e não os tive.»

[Aves quando marca primeiro não perde:] «Que o diabo seja cego mudo e surdo, tem muito a ver com o jogo e quem marca primeiro. Tive esta ideia e este desenho tático, consoante os jogadores à disposição. As coisas têm corrido bem, joguei em 4x2x3x1 com o Vitória de Setúbal: não gostei e ganhamos, senti a equipa frágil. Com o Tondela, com 3x4x3, senti a equipa mais confiante. Quando marcamos primeiro, só se formos desconcentrados, se formos “burrinhos”, é que podemos perder um jogo a ganhar 1-0, porque esta equipa defende bem.»

 

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