Tiago Fernandes: «O FC Porto matou o jogo com o quarto golo»

18 jan 2019, 21:41
Tiago Fernandes

Treinador do Desp. Chaves acredita na melhoria da equipa para atingir objetivos da época

Declarações do treinador do Desp. Chaves, Tiago Fernandes, às entrevistas rápidas da SportTV1, após a derrota caseira por 4-1 ante o FC Porto, em jogo da 18.ª jornada da Liga:

«Sabíamos do poderio do FC Porto, dos pontos fortes e dos momentos onde poderiam surpreender. Nós defendemos bem nos primeiros momentos do jogo, tivemos três a quatro oportunidades em que podíamos ter sido mais eficazes.»

«O FC Porto, na bola parada, é extremamente forte, tem jogadores que executam muito bem. Jogadores agressivos no jogo aéreo, o que dificulta a anulação. Fomos batidos num momento para o qual tinha alertado. Tínhamos treinado o perigo que podiam causar-nos. Fomos surpreendidos.»

«Na segunda parte, quando fizemos o 3-1, crescemos um pouco, mas acabámos por não ser eficazes para o 3-2. Podíamos ter sido mais objetivos e o FC Porto matou o jogo com o quarto golo. Equipa está de parabéns. O FC Porto é uma grande equipa, muito forte em todos os momentos. Não é isto que vai afetar-nos.»

«Há sempre coisas a melhorar. É para isso que treinamos. Quando defrontar uma equipa com cinco jogadores que têm ações ofensivas poderosas, acabam por ser eficazes em dados momentos. Não é fácil anular. Podíamos ter sido mais fortes em alguns momentos, mas estou satisfeito. Fizeram tudo para que não sofrêssemos golos.»

«Se estivéssemos a cinco jornadas do fim, havia preocupação grande. Faltando tantas jornadas, sabemos o que temos de fazer para melhorar. Queremos atingir os nossos objetivos e vamos conseguir. É aproveitar o fator casa contra adversários diretos. Fora, ir buscar pontos.»

[Reforços, Costinha e Erdem Sen:] «Alguns jogadores saíram, outros não poderiam jogar, por castigo. Os que jogaram, foram quase obrigados a entrar por necessidade. Aceleraram o processo de identificação com as nossas ideias. É isso que vamos continuar a fazer. Muitas vezes, no mercado de janeiro, não há muito tempo para pensar a longo prazo. Têm de aprender rápido.»

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