Técnico desvaloriza derrota na Liga dos Campeões
Jorge Jesus rejeita a ideia de um Benfica hesitante na receção ao Arouca, depois de nova derrota na Liga dos Campeões, agora em Leverkusen. O técnico encarnado lembrou que a sua equipa lidera a Liga, e por isso está moralizada.«O Benfica é líder. Acha que um líder pode entrar em campo com falta de confiança? Se estás em primeiro tens de estar confiante», disse Jesus em conferência de imprensa.
O técnico assume, no entanto, que o empate da época passada «é um aviso». «A equipa do Arouca está a fazer um bom campeonato. Está com uma ideia de jogo completamente diferente. Todos os jogos que o Benfica disputa, em casa ou fora, as dificuldades são sempre máximas. Temos o máximo respeito por todos os adversários. O Arouca vai fazer o que lhe compete, tentar defender bem e tentar o contra-ataque. Vamos ver se temos a capacidade que temos tido até este momento para solucionar estes problemas», analisou.
A Liga continua, como sempre, a ser a prioridade do Benfica, ainda que Jorge Jesus não descarte a Liga dos Campeões, apesar das duas derrotas a abrir.
«A grande prioridade do Benfica sempre foi o campeonato, mas as outras competição também queremos vencer. Queremos discutir essas competições. Mas a prioridade numero um é o campeonato. Na Champions queremos passar a fase de grupos. Há doze pontos em disputa. O Benfica tem recuperado o prestígio, foi a duas finais europeias, esteve sempre lançado nas competições europeias. Não tem chegado a uma final da Champions, que é mais difícil, mas tem chegado aos quartos de final. Tentamos olhar para todas as competições. O campeonato é a prioridade, mas não descarto nada», afirmou.
O técnico falou ainda das dificuldades que os reforços Samaris e Cristante têm sentido para satisfazer as suas exigências no meio-campo. «É uma posição que implica grande conhecimento tático das ideias da equipa, defensiva e ofensivamente. Exigimos determinados valores que não são fáceis de conhecer quando chegas ao Benfica. Nenhum conhece. Isso demora algum tempo, os jogadores a entrarem na ideia que queremos para aquela posição. O Samaris e o Cris estão a adaptar-se. É preciso tempo, como aconteceu com o Javi , Matic, Axel e Fejsa. É um processo normal de adaptação e evolução às exigências que queremos para a equipa», explicou.
[artigo original: 13h41]
