Portimonense: Paulo Sérgio antevê «batalha difícil» na visita a Vizela

25 fev 2022, 16:53
Paulo Sérgio no Moreirense-Portimonense (Fernando Veludo/LUSA)

Treinador dos algarvios à espera de um embate entre duas equipas que «jogam para ganhar»

Paulo Sérgio, treinador do Portimonense, espera uma «batalha difícil» na visita a Vizela, no domingo (15h30), num jogo entre duas equipas que «jogam para ganhar», segundo destacou o treinador na antevisão do embate da 24.ª jornada da Liga.

«É uma equipa boa, que se tem batido bem no campeonato, como nós, à procura de pontos e que joga para ganhar, como nós sempre o fizemos, em casa ou fora. Portanto, será mais uma batalha difícil», afirmou o treinador dos algarvios.

O Portimonense não vence há nove jogos na Liga, desde 12 de dezembro, e Paulo Sérgio deixou elogios aos adeptos do Vizela. «É o 12.º jogador que dá uma energia muito grande à equipa», destacou.

Elogios também dirigidos ao treinador do Vizela, Álvaro Pacheco. «Um treinador muito inspirado, que trouxe até alguma imagem que faltava aos nossos treinadores, alguma humildade e comunicação, de que eu gosto», justificou.

O técnico lamentou a lesão do avançado Ricardo Matos, de 21 anos, que tinha chegado no mercado de inverno e ficará ausente durante dois meses devido a uma lesão na coxa direita.

«É uma pena. É mais um jovem a quem demos oportunidade de se estrear na I Liga, que tem um conjunto de qualidades interessantes. Deixo-lhe uma mensagem para manter a cabeça fria, porque, com uma boa recuperação, as oportunidades chegarão para fazer uma carreira interessante», referiu.

O pecúlio de golos pelos outros avançados do grupo «não é significativo», admitiu o técnico dos algarvios, salientando que, «assim que o trabalho coletivo esteja feito, os golos acabam por aparecer naturalmente». «Mais importante do que quem marca, é que a equipa marque e some pontos. Com as soluções ao dispor, vamos tentar criar dinâmicas e combinações que permitam criar situações de golo», apontou.

Aponza e Renato Júnior, com 19 e 20 anos, respetivamente, são duas das outras opções para a posição «nove», mas Paulo Sérgio destacou que os dois ainda são jovens e têm um longo percurso a fazer. «Têm de trabalhar e ter muita humildade para melhorar. Os jogadores não são produtos acabados. Eles já tiveram oportunidades de se mostrar e têm de acelerar o passo para se mostrarem efetivos. Com 19 ou 20 anos, se tu pensas que já és, nunca serás», alertou ainda.

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