A importância dos detalhes, uma vez mais
Os detalhes voltaram a fazer a diferença, para prejuízo do Estoril. A equipa portuguesa deixou boa imagem na Liga Europa, uma vez mais, mas a este nível todos os deslizem saem caros, e um momento de desconcentração defensiva ditou a derrota na visita a Moscovo.
Kevin Kuranyi saiu do banco para, ao primeiro toque, marcar o golo que carimbou não só a vitória do Dinamo de Moscovo, como também o apuramento para os 16-avos da prova. E para deixar as contas do Estoril mais complicadas, ainda que esse feito continue ao alcance.
José Couceiro procurou rentabilizar a confiança gerada pelo triunfo em Penafiel, para a Liga, e apostou no mesmo «onze», mas o Estoril evidenciou elevadas dificuldades defensivas na fase inicial do encontro.
O desequilíbrio começava logo nos homens mais adiantados da equipa portuguesa, mas o impacto sentia-se mais atrás. Perante um ataque muito móvel, os centrais do Estoril viam-se muitas vezes obrigados a «dobrar» os laterais ou surpreendidos com a entrada de elementos mais recuados.
Logo ao quinto minuto o médio Vainqueur apareceu solto na área, após cruzamento da direita, mas rematou à malha lateral. Três minutos depois teve de ser Kieszek a aplicar-se para negar o golo a Ionov, e ao minuto 12 até o lateral esquerdo Buttner apareceu no coração da área, mas Rúben Fernandes conseguiu o corte «in extremis».
Aos poucos o Estoril foi encontrando o equilíbrio, no entanto, e o apito para o intervalo até soou a má notícia, pois a equipa portuguesa parecia perto do golo. Tozé testou a atenção de Gabulov em duas ocasiões (32 e 44m), mas o guarda-redes do Dinamo brilhou sobretudo perante um remate de Kléber, pelo meio (42m).
Domínio repartido
No início da segunda parte foi Kieszek a brilhar, primeiro com um livre direto de Valbuena que saiu fraco mas colocado (49m), mas acima de tudo perante um remate de Ionov já no coração da área (55m).
O Estoril conseguia dividir o jogo, no entanto, e respondeu mais uma vez com um remate de longe de Tozé, desta feita em arco, a passar bem perto do ângulo superior direito da baliza russa (59m).
O triunfo podia cair para qualquer lado, mas o «trunfo» acabou por aparecer do lado russo. O treinador do Dinamo pode dar-se ao luxo de ter Kevin Kuranyi no banco, que entrou no jogo ao minuto 74 e três minutos depois apontou o tento decisivo, na primeira vez em que tocou na bola. Um lance em que ficam dúvidas, contudo, quanto a um possível fora-de-jogo.
O Estoril acusou o golpe e a reação ficou aquém do necessário. Ainda que logo na resposta ao golo Kuca tenha aparecido solto na área, mas o extremo hesitou muito na hora do remate, que Douglas acabou por intercetar.
O jovem Ricardo Vaz ainda fez uma última tentativa, de longe, mas Gabulov negou o empate na última jogada do desafio.
Kevin Kuranyi saiu do banco para, ao primeiro toque, marcar o golo que carimbou não só a vitória do Dinamo de Moscovo, como também o apuramento para os 16-avos da prova. E para deixar as contas do Estoril mais complicadas, ainda que esse feito continue ao alcance.
José Couceiro procurou rentabilizar a confiança gerada pelo triunfo em Penafiel, para a Liga, e apostou no mesmo «onze», mas o Estoril evidenciou elevadas dificuldades defensivas na fase inicial do encontro.
O desequilíbrio começava logo nos homens mais adiantados da equipa portuguesa, mas o impacto sentia-se mais atrás. Perante um ataque muito móvel, os centrais do Estoril viam-se muitas vezes obrigados a «dobrar» os laterais ou surpreendidos com a entrada de elementos mais recuados.
Logo ao quinto minuto o médio Vainqueur apareceu solto na área, após cruzamento da direita, mas rematou à malha lateral. Três minutos depois teve de ser Kieszek a aplicar-se para negar o golo a Ionov, e ao minuto 12 até o lateral esquerdo Buttner apareceu no coração da área, mas Rúben Fernandes conseguiu o corte «in extremis».
Aos poucos o Estoril foi encontrando o equilíbrio, no entanto, e o apito para o intervalo até soou a má notícia, pois a equipa portuguesa parecia perto do golo. Tozé testou a atenção de Gabulov em duas ocasiões (32 e 44m), mas o guarda-redes do Dinamo brilhou sobretudo perante um remate de Kléber, pelo meio (42m).
Domínio repartido
No início da segunda parte foi Kieszek a brilhar, primeiro com um livre direto de Valbuena que saiu fraco mas colocado (49m), mas acima de tudo perante um remate de Ionov já no coração da área (55m).
O Estoril conseguia dividir o jogo, no entanto, e respondeu mais uma vez com um remate de longe de Tozé, desta feita em arco, a passar bem perto do ângulo superior direito da baliza russa (59m).
O triunfo podia cair para qualquer lado, mas o «trunfo» acabou por aparecer do lado russo. O treinador do Dinamo pode dar-se ao luxo de ter Kevin Kuranyi no banco, que entrou no jogo ao minuto 74 e três minutos depois apontou o tento decisivo, na primeira vez em que tocou na bola. Um lance em que ficam dúvidas, contudo, quanto a um possível fora-de-jogo.
O Estoril acusou o golpe e a reação ficou aquém do necessário. Ainda que logo na resposta ao golo Kuca tenha aparecido solto na área, mas o extremo hesitou muito na hora do remate, que Douglas acabou por intercetar.
O jovem Ricardo Vaz ainda fez uma última tentativa, de longe, mas Gabulov negou o empate na última jogada do desafio.
