opinião

A Cimeira da NATO

28 jun 2022, 07:00

Começou hoje a cimeira da NATO em Madrid. É um acontecimento da maior relevância. Mais de trinta chefes de Estado e de Governo, reunidos na capital Espanhola.

Esta cimeira acontece com uma guerra na Ucrânia, cujo pretexto ( melhor, o principal pretexto) para a invasão Russa foi a possível adesão da Ucrânia à NATO.

A Aliança Atlântica foi formalmente constituída no dia 4 de Abril de 1949. Em Washington D. C.

O Mundo estava a definir-se em dois blocos: O Ocidente, sob a proteção e segurança da NATO; os países na esfera de influência da antiga URSS sob a proteção do também criado Pacto de Varsóvia. Assim se passou a “ guerra fria”. Assim se passou o “ Reaganismo “, a era de Brejnev e de Suslov, e por aí em diante. Até que a “ guerra fria” acabou com a erosão do tempo histórico, as reformas de Gorbachov e o fim da URSS, em 1991. O Pacto de Varsóvia acabou. A NATO manteve-se, prosseguindo o seu alargamento até chegar aos países próximos das fronteiras da Federação Russa. Vladimir Putin reagiu da forma que se sabe.

Agora, com a guerra e a segurança mundial em cima da mesa, as lideranças da NATO reúnem-se em Madrid. Acontece que o dia de hoje fica marcado por algo tão ou mais importante. É que o Presidente Turco vai encontrar-se, em Madrid, com os líderes da Suécia e da Finlândia. Estes dois países também querem integrar a NATO. Problema: A Turquia não quer. Porquê? Porque Erdogan acusa a Finlândia e a Suécia de apoiarem os separatistas Curdos, precisamente na Turquia. Moral da história: Há aqui mais um tema. Será que a Finlândia e a Suécia irão mesmo integrar a Aliança Atlântica? Não sabemos. O que sabemos é que o segundo maior exército dos países que integram a NATO é o da Turquia. Isso sabemos.

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