JMJ: Governo garante "total transparência" em ajustes diretos

Agência Lusa , DCT
31 jul 2023, 17:21
Ana Catarina Mendes (António Pedro Santos/Lusa)

Um ano e meio para organizar a JMJ pareceu-lhe “manifestamente impossível que fosse possível estar nas vésperas sem essa agilização”, sem as exceções à contratação pública.

A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares garantiu esta segunda-feira “total transparência” nos concursos públicos ou por ajuste direto para a Jornada Mundial da Juventude e fez um balanço positivo da visita ao Passeio Marítima de Algés.

“A transparência foi total naquilo que ao Estado central diz respeito e é só consultar a Data Base para perceberem quais são os contratos que foram celebrados em concurso público ou por ajuste direto”, declarou a ministra Ana Catarina Mendes.

À margem da visita ao Terrapleno de Algés/Passeio Marítimo de Algés, local onde no domingo, dia 6 de agosto, o Papa Francisco participa no “Encontro com os voluntários da JMJ", a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares recordou que inscreveu no Orçamento do Estado – aprovado em Assembleia da República – as normas que permitiam exceções à contratação pública.

Um ano e meio para organizar a JMJ pareceu-lhe “manifestamente impossível que fosse possível estar nas vésperas sem essa agilização”, sem as exceções à contratação pública.

A ministra acrescentou que gostaria que se olhasse para o investimento na Jornada Mundial da Juventude “como um investimento para os seis dias de bem receber”, mas sobretudo para olhar para o “futuro e para a requalificação" desses territórios.

Questionada pela Lusa sobre as críticas que têm vindo a público da Associação República e Laicidade, contestando o subsídio de meio milhão de euros para a JMJ, Ana Catarina Mendes, afirmou que um “Estado laico não se desresponsabiliza também daquilo que são as tarefas que tem para desempenhar”.

“Nunca poderemos esquecer que somos um Estado laico e um Estado laico não se desresponsabiliza também daquilo que são as tarefas que tem para desempenhar. Aqui o que aconteceu foi nós termos também a nossa comparticipação. Aliás como sabem face a algumas dificuldades de algumas câmaras, foi preciso que o Estado português, pudesse investir”.

Ana Catarina Mendes fez esta tarde um balanço positivo das visitas que fez até ao dia de hoje e disse que ficou “particularmente satisfeita” quando desafiou o presidente Isaltino Morais para que se juntasse à organização da JMJ.

“Julgo que está tudo pronto da parte do Estado, da parte das autarquias, da parte da Igreja. Foi um trabalho de equipa. Saberemos demonstrar que Portugal sabe organizar, sabe receber e espero que aqueles que hoje são jovens voltem amanhã para visitar o nosso país.

A JMJ realiza-se de terça-feira a domingo em Lisboa, com a presença do Papa Francisco a partir de quarta-feira.

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