Treinador elogia o argentino após golaço na vitória ante o Empoli e diz que «em condições normais não jogaria na Roma», fruto do «potencial económico de outros clubes»
O treinador da Roma, José Mourinho, mostrou satisfação com a vitória desta segunda-feira ante o Empoli (1-2), embora reconhecendo que o jogo foi difícil e podia ter sido resolvido mais cedo.
«Vínhamos de duas derrotas, perder outra vez seria emocional e matematicamente difícil. O Empoli tem uma boa equipa, foi um jogo difícil e não devíamos ter concedido tanto, quer na fase defensiva, quer na fase ofensiva. Tivemos ocasiões para fechar um jogo que nunca mais acabava. Aqueles sete minutos [ndr: de compensação] pareceram uma eternidade. Agora, pensamos em quinta-feira», disse Mourinho, à DAZN, na análise à partida e já perspetivando a receção aos finlandeses do HJK, para a Liga Europa.
Sobre a fase ofensiva da equipa e se o modo de atacar mudou, Mourinho assumiu que sim e apontou a Paulo Dybala, autor de um golaço no triunfo desta segunda-feira.
«Por culpa do Paulo, é um jogador de um nível incrível. Sem o Zaniolò, perdemos um pouco de profundidade. O Pellegrini pode jogar noutras posições. O Abraham tem um potencial maior, pode dar mais», referiu o técnico português.
Questionado sobre uma nova mentalidade na Roma, Mourinho lembrou a conquista da Liga Conferência em 2021/22 e a contratação de Dybala.
«Crescemos na época passada com a vitória na Liga Conferência. Este ano as expectativas são muito altas porque contratámos este jogador fenomenal [Dybala], que em condições normais não jogaria na Roma, porque não temos o potencial económico de outros clubes. Porém, temos de crescer a nível técnico-tático», afirmou.
