«A primeira coisa que perguntei a Mourinho foi o que queria ganhar»

26 jul 2022, 15:41
Tiago Pinto e Paulo Dybala (Roma)

Dybala assume que a Roma parte atrás na corrida pelo «scudetto», mas quer conquistar troféus na capital italiana

Reforço sonante da Roma neste mercado de transferências, o argentino Paulo Dybala foi apresentado oficialmente nesta terça-feira, numa conferência em que surgiu ao lado do diretor-geral do emblema italiano, Tiago Pinto.

«Para trazer Dybala para Roma foi preciso trabalho de equipa. Agradeço aos proprietários e ao treinador [José Mourinho], que foi bastante importante, mas também à comitiva do Dybala por criar esta parceria. Nestes dias, além da sua qualidade, ele mostrou empatia com a equipa. Ele tem uma grande vontade de vingar com a Roma. Para nós é um prazer tê-lo aqui, isso demonstra a credibilidade e ambição do projeto», começou por dizer o português.

Já Dybala, admitiu que «ainda é cedo» para que a Roma se assuma como candidato ao título, pois «há equipas à frente neste momento». Ainda assim, o avançado garante que escolheu os giallorossi porque quer ganhar troféus, tal como fez questão de transmitir a José Mourinho.

«O treinador vai decidir onde eu tenho de jogar, estou aberto a qualquer função. A chamada do treinador foi um prazer enorme e uma demonstração de carinho», afirmou.

«A primeira coisa que lhe perguntei foi que objetivos ele tinha, o que queriam ganhar. Tal como eu, ele também quer ganhar, pois já o fez muitas vezes na carreira. Todos nós vimos a seriedade com que o clube está a trabalhar e a confiança que os jogadores têm. Isto é muito importante. Vou dar o meu melhor e trazer a minha experiência para vencermos», completou.

O jogador de 28 anos admitiu ainda que tinha um acordo com a Juventus, em outubro passado, para renovar contrato, mas a vecchia signora atrasou o processo e entendeu que deveria deixá-lo sair como jogador livre. Dybala diz que os seus representantes «conversaram com muitas equipas» e não se sente «traído» pelo Inter de Milão, que há algumas semanas parecia liderar a corrida pelo argentino.

Além disso, explicou ainda a escolha do número 21, numa altura em que o mítico 10, usado por Francesco Totti, está livre. «O último que o usou, sabemos quem ele é. Da minha parte, há um grande respeito. Acho que é uma camisola muito importante para os adeptos também. Para mim, o número 21 é muito importante: tanto na seleção, como pelo que ganhei com a Juventus. E espero que seja o número com o qual começarei a ganhar com a Roma. Não sabemos no futuro, mas por enquanto estou feliz com o 21.»

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