Real Madrid bate Valência com golos de canto direto e de trivela

8 jan 2020, 21:10

Triunfo por 3-1 coloca merengues na final da Supertaça espanhola

O Real Madrid derrotou o Valência por 3-1 e é a primeira equipa apurada para a final da Supertaça espanhola, que introduz esta época um formato a quatro equipas.

Apesar da forma algo insólita com que chegou ao primeiro golo – Kroos aproveitou uma desatenção de Domenech para marcar de canto direto aos 16 minutos – o conjunto de Zinedine Zidane foi sempre mais sólido, diante de uma equipa demasiado curta e que poucas vezes conseguiu chegar com perigo ao último terço.

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Não que o Real Madrid tenha sido avassalador. Nada disso, ainda que um olhar nu sobre as estatísticas (mais de 60 por cento de posse de bola, quase duas dezenas de remates e perto de 800 passes) possa transparecer erradamente essa ideia. Os merengues foram, sobretudo, controladores e tiveram em Isco o melhor dos seus intérpretes.

O Valência-Real não foi a mais bela das operações de charme a uma competição que está vendida à Arábia Saudita nos próximos anos. Foi um jogo desequilibrado e que só a espaços teve momentos de vertigem, a maioria deles quando o duelo já estava praticamente decidido.

Depois do 1-0 aos 16 minutos, a partida entrou numa fase monótona, com a equipa da capital espanhola a controlar com bola, mas com poucas tentativas de penetração no último terço.

O Valência, por seu turno, mostrava-se pobre em ideias. Só perto da hora de jogo é que a equipa che, sem portugueses, encetou a primeira tentativa de visar a baliza contrária, numa boa oportunidade de Kevin Gameiro.

O ritmo morno agradava aos merengues, que aceleravam esporadicamente, mas quase sempre com sucesso, e Isco ampliou para 2-0 aos 39 minutos numa recarga.

Ainda antes do final da primeira parte, o Real esteve perto do terceiro, numa jogada em que Isco atirou de cabeça ao ferro e Jovic não conseguiu concretizar de seguida na mesma jogada.

A tendência do jogo manteve-se no regresso para a segunda parte. A entrada de Maxi Gómez abriu mais o jogo e o Real deixou três avisos. Primeiro Isco; depois Valverde. O terceiro terminou no 3-0, numa trivela certeira de Modric aos 66 minutos.

Cómodos no jogo, os madridistas começaram a ter em mente a final no fim de semana.

Zidane mexeu avulso, o Real baixou o ritmo e consentiu alguns espaços ao adversário, que reduziu na compensação por Parejo na transformação de uma grande penalidade assinalada após recurso ao VAR numa mão de Sergio Ramos que passou em claro à equipa de arbitragem.

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