Figo arrasa desconfinamento em Madrid: «É a p*** da ruína»

15 mai 2020, 18:55
Luís Figo

Antigo futebolista português ironiza sobre a população da capital ainda estar limitada

O português Luís Figo criticou esta sexta-feira a forma díspar como estão a ser levantadas as medidas de restrição em Espanha, nomeadamente em Madrid, onde vive há cerca de 20 anos, ironizando sobre o facto de a região da capital prever apenas a passagem para a fase 0,5 de desconfinamento na próxima segunda-feira, dia 18.

«Hoje é dia de saber que comunidades passam à próxima fase [de desconfinamento], mas ninguém sabe que critérios ter. Diz-se que Madrid vai passar à fase 0,5, mas antes havia fase 0,5? Isto é a p*** da ruína», questionou o antigo jogador do Real Madrid, numa mensagem escrita na rede social Twitter, ao início da tarde.

O Governo espanhol iniciou o desconfinamento a 2 de maio, com a fase 0, autorizando, entre outras, as saídas de casa para fazer desporto individualmente ou para passeios com as pessoas com quem se vive, além de alguns restaurantes para entrega de refeições.

A fase 1 arrancou a 11 de maio em várias regiões, não incluindo, por exemplo, Madrid, além da Catalunha. Esta fase permite já a reabertura do pequeno comércio, esplanadas e lugares de culto com lotação de 30 por cento, além de abertura de hotéis e outras casas turísticas, mas sem os lugares comuns aos hóspedes.

A 18 de maio, próxima segunda-feira, arranca mais um alívio de medidas, com fase 2 em alguns territórios, mas Madrid ainda não saiu da fase 0 e o Governo espanhol comunicou, esta sexta-feira, a intenção de não deixar avançar Madrid para a fase 1, sugerindo a passagem a uma fase intermédia (0,5), ao contrário do que pretendia a presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso.

A fase 0,5 permitiria a abertura do pequeno comércio, mas não a abertura de bares ao contrário da fase 1, nem, por exemplo, a visita a familiares e amigos.

«Como eu gosto que apareçam todos os inimigos. Estejam tranquilos, porque aqui decidem os cientistas. Ao dia de hoje, Espanha é o país da Europa como o confinamento mais duro e com 27.500 pessoas mortas, mas parece que é para estarmos contentes», escreveu, mais recentemente.

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