A aliança transatlântica duplicou, para oito, o número de países no leste europeu onde a aliança vai instalar grupos de combate
A NATO vai enviar novos grupos de combate para mais quatro países no leste europeu: Eslováquia, Hungria, Roménia e Bulgária. Vai também reforçar o número de soldados e equipamento militar instalados nos quatro países onde até agora estava presente (Estónia, Letónia, Lituânia e Polónia).
Um pouco mais de um quarto das tropas sob comando da aliança estão concentradas na Polónia. A maior parte dos contingentes são compostos sobretudo por elementos dos exércitos nacionais dos países onde estão instalados.
Este reforço surge na sequência de preocupações crescentes com uma eventual resposta militar russa à crescente pressão diplomática e económica exercida pelos países aliados a Moscovo. "Nós temos a responsabilidade de assegurar que a guerra não se estende para além da Ucrânia e se torna um conflito entre a NATO e a Rússia", disse o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, esta quinta-feira, no final da cimeira extraordinária em Bruxelas.
A aliança transatlântica anunciou também que iria enviar mais material militar para a Ucrânia, nomeadamente equipamento de proteção contra armas químicas. Stoltenberg disse temer que as acusações russas de que o Ocidente e a Ucrânia estão a desenvolver armas químicas sirvam de pretexto para a Rússia utilizar esses meios durante a invasão.
Veja como a expansão da NATO para o leste europeu tem sido uma das principais preocupações de Moscovo.
