Pedro Sánchez e Mette Frederiksen reuniram-se esta quinta-feira com Volodymyr Zelensky
Os primeiros-ministros de Espanha e da Dinamarca estão esta quinta-feira em Kiev e prometeram enviar mais armamento para a Ucrânia. Numa conferência conjunta com Volodymyr Zelensky, Pedro Sánchez garantiu que vai enviar mais 200 toneladas de munições e material militar e Mette Frederiksen prometeu mais armamento no valor de 83 milhões de euros.
O primeiro-ministro de Espanha disse ainda que vai pedir ao Tribunal Penal Internacional que investigue os alegados crimes de guerra cometidos pelas tropas russas e quer enviar equipa para ajudar no apuramento dos factos.
Já a primeira-ministra da Dinamarca assegurou que o país "está pronto" para apoiar novas sanções contra a Rússia.
Zelensky agradece apoio dos dois países: "Obrigado por estarem perto dos ucranianos"
Foi através de uma publicação no Facebook, que Volodymyr Zelensky agradeceu a visita de Pedro Sánchez e Mette Frederiksen à capital ucraniana.
"Reunião hoje em Kiev com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Fredericksen. Obrigado por estarem perto dos ucranianos numa altura tão difícil!”, escreveu.
Zelensky acompanhou o agradecimento com um vídeo em que é visto no momento em que recebeu Sanchez e Fredericksen em Kiev, acompanhado por outros membros do governo ucraniano, e da reunião que aconteceu depois.
Sánchez reafirmou a solidariedade e o compromisso da Espanha com a Ucrânia, à chegada a Kiev, num comboio proveniente da Polónia, com a primeira-ministra da Dinamarca.
O chefe do governo espanhol percorreu algumas das ruas da cidade ucraniana de Borodianka e emocionou-se com "o horror da guerra" que presenciou.
Conmovido al comprobar en las calles de Borodyanka el horror y las atrocidades de la guerra de Putin.
— Pedro Sánchez (@sanchezcastejon) April 21, 2022
No dejaremos solo al pueblo ucraniano. pic.twitter.com/OfEIa9oOTC
Sánchez e Zelensky já falaram ao telefone por duas vezes desde o início da invasão russa - a 27 de fevereiro e a 9 de março - e o presidente ucraniano interveio a 5 de abril numa sessão no parlamento espanhol, perante todos os membros do governo e deputados.