Meio milhar aos pulos na baixa do Porto

10 jun 2001, 20:50

À espera dos vencedores da Taça

A reacção não foi imediata, mas, ao fim de uma dúzia de apertos do claxon, ao cabo de uma dezena de brados, a Avenida dos Aliados registava os primeiros sinais de festa, preparado por antecedência por um astuto grupo de comerciantes, que ofereciam cachecóis, bandeiras e todo o tipo de adereços azuis e brancos a preços proibitivos, mais os inevitáveis e indispensáveis postos de comes-e-bebes. 

Das parcas dezenas, os adeptos chegaram, em poucos instantes, às largas centenas, que ameaçam atingir os milhares, em movimentos e coros que só o futebol percebe, na aproximação da noite e, em especial, do treinador e jogadores que ergueram, no Jamor, a décima-primeira Taça de Portugal da história do F.C. Porto. 

Mais do que impor o final do desafio, o último sopro oficial de Jorge Coroado iniciava as celebrações, num efeito mágico de repercussões com mais de 300 quilómetros. No «coração» do Porto, onde há três semanas o Boavista havia feito uma outra festa, a agitação mal começou e o entusiasmo promete atingir o seu pico mais elevado na chegada do autocarro portista, prevista para as 23 horas. 

O veículo dos vencedores da Taça deter-se-á apenas por uns intantes, numa marcha lenta em jeito de desafio e convite, porque a exibição do troféu está marcada para o próprio Estádio das Antas.

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