Treinador do F.C. Porto na hora do adeus
Quem esperava que Fernando Santos dissipasse todas as dúvidas em relação seu futuro enganou-se redondamente. Na hora da despedida, o treinador do F.C. Porto recusou-se a responder a qualquer questão relacionada com o tema quente da saída. Muito educadamente, pediu desculpas e limitou-se a ler um comunicado, no qual deixa um obrigado a todos aqueles que trabalharam consigo directamente. Só isto. Levantou-se e abandonou a sala.
Mas antes, traçou as directrizes do próximo jogo. O discurso foi direccionado na vitória, ou seja, o dragão tem sede de triunfo para conquistar a Taça de Portugal, jogo a disputar no domingo diante o Marítimo. O técnico recusa a ideia de que a conquista do troféu poderá ser uma espécie de rebuçado para adocicar uma temporada algo azeda face à perda do campeonato.
«Nada salva uma época. Não gosto da palavra e o termo não tem sentido nenhum. O que vai salvar esta época é o futuro. Na história, o tempo é que diz o que foi bom ou mau no passado. Salvar ou não salvar é um termo muito exagerado para definir o que quer que seja na vida, muito menos no futebol», explicou Fernando Santos.
No entanto, é ponto assente que o técnico pretende sair das Antas pela porta grande: «Desde que cheguei ao F.C. Porto, todas as provas que disputei, se calhar numa ambição desmedida, desejei vencê-las. Esta não foge à regra», disse, sublinhando que ambiciona «ganhar a Taça de Portugal».
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