Portugal-Chipre, 7-0 (destaques)

5 jun 2001, 23:16

Simão a todo o vapor

Simão

Assim num repente, com meia-hora de jogo passada, tinha estado nos três golos de Portugal. A rapidez do extremo do Barcelona foi sempre uma preocupação por resolver para a defensiva cipriota. Simão aproveitou as insuficiências do adversário e não facilitou. Chegou ao final com dois golos e um punhado de boas jogadas, tendo guiado mais uma vez Portugal ao triunfo, como já tinha acontecido há quatro dias na Irlanda. 

Miguel

Cresceu bastante com a expulsão de Theofilou, que abriu espaços no meio-campo. Começou a ter mais espaço para pensar, para fazer o seu jogo, para meter a bola nas costas da defesa. Genial o passe para Simão no 3-0. Saiu cedo demais e a selecção ressentiu-se disso. 

Paulo Costa

Eficácia surpreendente na finalização. Muito bem na cara do guarda-redes, desviando-lhe a bola, muito bem na forma como apareceu na área. Estranhamente onde falhou, uma ou duas vezes, foi longe da área, não se apercebendo de boas desmarcações de colegas, fazendo passes para o sítio errado ou mantendo a bola no pé. Nada que manche uma óptima exibição, em que o objectivo era marcar. Missão cumprida por duas vezes. 

A festa

O Estádio Municipal de Abrantes, na noite da sua inauguração, encheu para ver a selecção portuguesa de sub-21 jogar. Sete mil e quinhentas pessoas fizeram a festa nas bancadas, numa euforia que ia crescendo com o avolumar do resultado. Chipre foi mesmo o parceiro ideal para uma noite em que apetecia mais cantar que roer as unhas. 

Ricardo Sousa e o cão

Na sensaboria que foi a segunda parte, teve de vir Ricardo Sousa do banco animar o jogo. O médio ofensivo criou e marcou o sétimo golo de Portugal, num penalty convertido depois de ser travado na área. Depois disso a partida adormeceu outra vez e desta vez o anti-soporífero teve de vir da bancada. Um cão invadiu o relvado, pôs toda a gente a rir e obrigou Paulo Ferreira a serviço extra para o tirar do campo. 

O guarda-redes Chrysostomou

Acabou a primeira parte tendo feito apenas uma defesa - fácil, fácil, a remate de Paulo Costa. As contas, no entanto, eram-lhe bem desfavoráveis. Seis golos sofridos, quase todos eles remates colocados, a entrarem junto aos postes, embora num ou noutro pudesse ter feito algo mais. Uma noite de pesadelo para alguém que não devia ter tido de sofrer isto, atenuado na segunda parte, com uma grande defesa a remate de Paulo Costa e apenas um golo sofrido, de penalty.

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