A grande figura do Sp. Braga-Sporting O avançado bracarense já leva quatro golos na I Liga e a sua equipa lidera a prova só com vitórias. Não obstante, Fehér diz que é preciso ter calma. Ricardo Rocha, jovem da equipa B que rendeu o castigado Artur Jorge, ficou satisfeito por ter cumprido dois objectivos: vencer e anular a acção de Beto Acosta.
Miki Fehér foi o homem do jogo. No final, o avançado húngaro não escondia a sua satisfação pela vitória do Braga sobre o Sporting (3-2): «Provámos que não ganhámos por acaso os dois primeiros jogos. O Braga mereceu ganhar ao Sporting, que é uma grande equipa.»
Sobre o facto de liderar a lista dos melhores marcadores, Fehér preferiu adoptar um discurso cauteloso: «Ainda estamos no início. Há que manter os pés bem assentes na terra. Nunca se sabe o que vai acontecer, mas espero continuar a marcar.»
Para Fehér, este bom início de época não significa uma vingança em relação à sua dispensa do F.C. Porto: «Isso já passou. Claro que gostava de voltar às Antas, mas agora estou em Braga e é aqui que me sinto bem. No Porto, não me quiseram no ano passado, fui para o Salgueiros, voltaram agora a não me querer. Nem sequer fiz a pré-temporada...»
«Anulei o Acosta», diz Ricardo Rocha
Ricardo Rocha também era, no final, um homem feliz. A sua estreia como titular da equipa principal do Braga não podia ter corrido melhor: «O ideal seria vencer o jogo e anular o Acosta. Consegui as duas coisas...»
O jovem central, que ganhou o lugar face ao castigo de Artur Jorge, fala no entanto do futuro com prudência: «É muito cedo para pensar que já conseguir a titularidade. Há que ter calma e continuar a trabalhar. O segredo está em trabalhar, trabalhar muito».
Questionado sobre um lance duvidoso na área bracarense, no qual os sportinguistas reclamaram penalty, Ricardo Rocha comentou: «A bola bate-me na mão e portanto não é grande penalidade, porque
