Posições cada vez mais extremadas
Parece inevitável a ruptura entre Dani e o Benfica. Hoje extremaram-se mais um pouco as posições e agora a questão é saber quem dará o próximo passo.
De manhã, foi António Simões, o director-desportivo do Benfica, quem falou em despedimento do jogador, naquele que terá sido um lapso de linguagem, mas que poderá ter consequências no futuro. Foi assim noutros casos de litígios legais entre os «encarnados» e antigos funcionários, como Hugo Leal e Manuel José.
À tarde, Dani esteve na Luz para, segundo disse o seu advogado, tentar treinar. Não o fez e veio-se embora, mas o seu representante diz que o jogador tem cada vez mais argumentos para ganhar uma batalha legal com o clube.
Dani chegou à Luz há apenas dois meses, vindo do Ajax, depois de um longo processo de negociações. O médio, que assinou por quatro anos, tem sido opção regular para o treinador José Mourinho.
O primeiro sinal de ruptura surgiu na sexta-feira passada, quando a nova direcção anunciou que o jogador estava suspenso, sem revelar os motivos para essa situação.
Seguiram-se notícias de que teria sido proposta ao jogador uma rescisão de contrato, que Dani teria recusado. Hoje, o advogado do jogador confirma essa situação, mas repete que o jogador ainda não sabe do que é acusado.
