Optimismo moderado O internacional português, em tratamentos no Sporting, está optimista para a Coreia mas deixa avisos quanto aos adversários.
Sérgio Conceição, extremo do Inter de Milão e da selecção portuguesa, diz-se «muito optimista» para o Mundial 2002 mas revela-se cauteloso nos comentários ao grupo de Portugal na prova, que engloba a Coreia do Sul, a Polónia e os Estados Unidos.
«O sorteio foi um pau de dois bicos para nós. Se calhassem selecções teoricamente mais fortes saberiamos à partida que era preciso entrar em cada jogo com grande concentração. O importante é que, apesar de termos pela frente equipas aparentemente mais acessíveis, mantenhamos essa filosofia. Teremos sobre os ombros a obrigatoriedade de ganhar e isso também é perigoso. Nenhuma selecção que esteja na fase final de um Mundial pode ser considerada menos boa», afirmou Sérgio Conceição nesta manhã de quarta-feira em Alvalade, onde se encontra a efectuar tratamentos sob os cuidados de Rodolfo Moura, fisioterapeuta do Sporting.
Mesmo contando com as dificuldades que citou, o internacional português mostra esperanças numa boa participação na prova mais importante do calendário futebolístico: «Estou muito optimista. Não quero cair em banalidades, mas a verdade é que temos jogadores de grande qualidade e não será por falta de experiência internacional que falharemos. Fizemos um grande Europeu e todos os elementos da selecção jogam em grandes clubes.»
Sérgio Conceição está convencido de que será convocado para o Espanha-Portugal do próximo mês de Fevereiro, de preparação para o Mundial, e deseja um ano de 2002 «melhor que o anterior».
«Como toda a gente, tive coisas boas e coisas más no ano que passou. Em termos desportivos passei por problemas aborrecidos, primeiro com a fractura das costelas e depois com os dois meses e meio de paragem por causa desta lesão. Em 2002 espero, obviamente, ter mais sorte nesse aspecto», referiu o jogador do Inter.