Grupo A: Paulo Sousa regressa, mas Panathinaikos perde

14 fev 2001, 22:53

Manchester United resistiu em Valência O médio português actuou os últimos 24 minutos na derrota do Panathinaikos em Graz. No outro jogo do grupo, o Manchester United assegurou um empate a zero no Mestalla e pode garantir o apuramento para os quartos-definal se vencer o Valência em Old Trafford, na próxima jornada.

As duas equipas mais fortes do Grupo A protagonizaram, esta noite, um embate extremamente equilibrado que, por contraste com o sensacional Real-Lazio, da véspera, deixou nos espectadores alguma decepção. 

Com o Valencia inicialmente mais determinado na busca da vitória, a equipa de Alex Ferguson teve de exibir apreciável consistência defensiva. O norueguês John Carew esteve em evidência por diversas vezes nos primeiros minutos, mas a dupla de centrais do United, formada por Wes Brown e Jaap Stam, foi resolvendo os problemas. À passagem dos 20 minutos, o United equilibrou as operações, já depois de Mendieta ver um golo anulado por «off-side» e desperdiçar uma boa ocasião, já depois de driblar Barthez. 

No segundo tempo, num relvado tornado muito pesado pelas chuvas, as características do jogo não se alteraram, mas foi o Valencia o primeiro a conformar-se com o empate. Os últimos minutos foram de domínio dos «red devils», que tiveram nos pés de Solskjaer a última oportunidade para fazer funcionar o marcador. 

No entanto, o nulo deixa os homens de Ferguson com um sorriso nos lábios: em caso de vitória sobre o Valência, na próxima jornada, em Old Trafford, ficam com o apuramento garantido. 

Ficha do jogo 

Estádio Mestalla, em Valencia.

Árbitro: Dick Jol (Holanda). 

VALENCIA- Cañizares; Angloma, Ayala, Pellegrino e Carboni; Angulo, Mendieta, Baraja, Kily Gonzalez; Aimar e Carew (Diego Alonso, 75m).

Treinador: Hector Cúper. 

MANCHESTER UNITED- Barthez; G. Neville, Stam, Brown e Silvestre; Beckham (Butt, 75m), Scholes, Keane, Giggs; Sheringham e Cole (Solskjaer, 85m).

Treinador: Alex Ferguson. 

Disciplina: cartão amarelo a Pellegrino (44m), Scholes (45m), Silvestre (54m), Stam (71m), Ayala (89m).

Resultado final: 0-0. 

Regresso de Sousa não impediu derrota do Panathinaikos 

Em Graz, o principal foco de interesse era o eventual regresso de Paulo Sousa. O internacional português começou no banco, mas o técnico Anastasiadis não resistiu a colocá-lo em campo a meio da segunda parte, numa altura em que os austríacos já se tinham adiantado no marcador. 

Foi Haas, que entrara aos 56 minutos para o lugar de Serguei Iuran, quem desbloqueou a situação, aos 60 minutos. Sousa entrou pouco depois, e a verdade é que a produção do meio-campo grego subiu em flecha. Mas, numa altura em que o Panathinaikos carregava em busca do empate, o golo de Kocijan, a 5 minutos do fim, acabou com as dúvidas acerca do vencedor. 

Com este resultado, o Panathinaikos tem obrigatoriamente de vencer o jogo de retribuição, em Atenas, para ainda alimentar algumas esperanças de qualificação para os quartos-de-final. 
 

Ficha do jogo 

Estádio Arnold Schwarzenegger, em Graz.

Árbitro: Ryszard Wojcik (Polónia). 

STURM GRAZ- Sidorczuk; Neukirchner, Prilasnig, Korsos; Schopp (Ibertsberger, 79m), Schupp, Fleurquin, Minavand; Kocijan (Szabic, 89m), Vastic e Iuran (Haas, 56m).

Treinador: Ivica Osim. 

PANATHINAIKOS- Nikopolidis; Saric, Henriksen, Goumas (Nasiopoulos, 77m); Vokolos, Basinas, Koutsoures e Olivares (Boateng, 53m); Warzycha, Karagounis (Paulo Sousa, 66m) e Liberopoulos.

Treinador: Angelos Anastasiadis. 

Ao intervalo: 0-0

Disciplina: cartão amarelo a Koutsoures (14m), Goumas (68 m)

Marcadores: Haas (60m), Kocijan (85m)

Resultado final: 2-0.

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