José António (Alverca): «Quero esquecer a última época»

12 ago 2000, 16:20

Recuperado das lesões Cedido pelo F.C.Porto à equipa ribatejana, José António quer livrar-se dos problemas físicos que o têm atormentado. Na época passada não realizou nenhum jogo. Esta época luta por um lugar na equipa de Jesualdo Ferreira.

Depois de uma época parado devido às lesões que o apoquentaram, José António cumpre este ano a sua segunda temporada no Alverca. 

Completamente recuperado, o jovem jogador, natural de Torres Vedras, só deseja que esta época lhe corra bem «quer física, quer psicologicamente» para poder dar o seu contributo à equipa. 

Transferido para o F.C.Porto em 1998, oriundo do Torrense, José António nunca se conseguiu impôr na equipa azul e branca. Nesse mesmo ano foi emprestado ao Leça, tendo realizado 13 jogos na época 98/99. Na época passada veio então para Alverca, onde logo no início o azar lhe bateu à porta. «Parti o pé no princípio da temporada. Uma lesão que supostamente seria fácil de recuperar durou cerca de 5 meses. Nem me quero lembrar», disse. 

Na época que agora se inicia, José António só quer trabalhar o mais possível para que tudo lhe corra bem. «Este ano, espero fazer coisas bonitas. A competição é muito para mim neste momento. Quanto ao Alverca, vamos fazer tudo para levar a equipa o mais longe possível», afirmou. 

«Este ano já estou cedido ao Alverca a título definitivo, embora haja umas claúsulas entre os dois clubes (F.C.Porto e a equipa do Ribatejo)», revelou ao Maisfutebol o próprio futebolista. 

Relativamente à adaptação dos jogadores aos métodos de Jesualdo Ferreira, que substitui José Romão no comando da equipa, o jovem trinco não tem tido problemas, uma vez que já trabalhou com ele nas selecções de sub-20 e sub-21. 

A concorrência existente dentro da própria equipa não atemoriza o jogador. José António, que joga preferencialmente na zona central do terreno, tem em Pedro Martins, ex-Boavista/Santa Clara, Marco Freitas e Rui Baião, ex-Benfica e Milinkovic os seus mais directos «adversários» por um lugar. «Jogo normalmente a trinco ou médio-centro, mas também posso jogar descaído sobre a esquerda, no entanto a concorrência é saudável e quem beneficia com isso é a própria equipa», referiu.

Mais Lidas

Patrocinados