Rubens Júnior admite ganhar menos no Brasil

10 fev 2001, 18:56

Jogador entusiasmado com a possibilidade de regresso ao Palmeiras Há três dias em S. Paulo, o ainda portista revelou a um jornal local a vontade de voltar a jogar num clube com expressão no seu país, embora assegure que vai ter «calma» na escolhas para «não fazer loucuras». Ainda no que diz respeito ao que o levou a sair das Antas, diz que os adeptos estão a implicar com os brasileiros.

O ainda portista Rubens Júnior admitiu ao jornal brasileiro «A Gazeta Esportiva» estar disposto a ganhar menos para voltar a jogar num clube grande. Encarada a hipótese de voltar a vestir a camisola do Palmeiras, clube que está necessitado de um lateral-esquerdo, o jogador continua a assegurar que «não existe nada de concreto» e até admite representar outros símbolos. 

«Estou em negociação e há o interesse do Palmeiras. Seria muito bom voltar para o clube», começa por afirmar sem grandes rodeios, dizendo ainda que está a estudar as propostas, que estão a ser negociadas pelo seu empresário. Decidido a encontrar uma nova casa o mais rapidamente possível, revela um pormenor interessante: «Aceito ganhar menos que no Porto para jogar numa equipa como Palmeiras, São Paulo e Corinthians, porque sei que vou receber». 

Quanto às críticas que lhe apontaram em Portugal, Rubens não esconde as suas culpas, mas é corrosivo em relação aos adeptos. «Tive uma experiência muito boa e as dificuldades são normais. O problema é que a torcida está pegando no pé dos brasileiros», revela.  

Ainda sobre o Palmeiras, o jogador diz já ter conversado com o seu ex-colega no F.C. Porto Argel, que lhe aconselhou o regresso ao clube de S. Paulo. Rubens encara, ainda, a possiblidade de ser vendido a título definitivo, dado que o Palmeiras está habitualemente envolvido nas principais competições da América dos Sul. «Se eu for para o Palmeiras, seria interessante ficar até o final de agosto¿, pois o clube vai participar no Mundial de Clubes da FIFA.  

Para já, aproveita o tempo livre para descansar com a família na zona de Taubaté e dizer que pretende definir o seu futuro calmamente: «Tenho contrato de quatro anos e meio com o Porto e não tenho pressa para definir a minha situação. Não vou fazer loucura».

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