A saída do guarda-redes «não se põe em causa» O presidente portista diz que está «tranquilo» em relação a Vítor Baía, cujo o assunto será tratado.
Pinto da Costa garante que Vítor Baía continuará de dragão ao peito e o inquérito disciplinar de que o guarda-redes foi alvo não irá beliscar a sua permanência nas Antas. Esta foi uma das poucas ideias dadas a entender pelo presidente quando da apresentação da equipa de bilhar do F.C. Porto, muito à custa da insistência dos jornalistas que procuravam dissipar as dúvidas colocadas por alguns adeptos: «Podem estar tranquilos, que isso não se põe em causa», afirmou, cortando pela raiz uma hipotética saída face à alegada incompatibilidade com o treinador José Mourinho.
No velho edifício da Avenida dos Aliados, em pleno coração da cidade do Porto, o presidente azul e branco esquivou-se a colocar o dedo na ferida e a emitir a sua opinião sobre o caso do momento. Procurou escapar às perguntas com a frase «é a apresentação da equipa de bilhar» para não comentar assuntos relacionados com o futebol, mas acabou por ceder às insistências, embora sem perder muito tempo.
«Não tenho nada a dizer sobre esse assunto, mas estou tranquilo. Estamos em tranquilidade e tudo se vai resolver», afirmou relativamente ao castigo disciplinar que o guarda-redes foi alvo e que implica a automática paragem da sua actividade como profissional do F.C. Porto, isto é, nem sequer pode treinar. «A administração e a Direcção da SAD têm pessoas responsáveis a dirigi-las. Há regras e elas vão ser cumpridas. Ainda hoje, passei o dia fora, mas as pessoas que falaram comigo mostraram-se tranquilas em relação a isto tudo», sublinhou.
Por último, Pinto da Costa abordou a possibilidade de José Mourinho estender o seu vínculo por mais uma temporada na sequência de uma notícia avançada pela estação de televisão TVI: «Não faço ideia», reforçou, dando a entender que está fora dos seus planos a extensão do contrato. «O meu mandato vai até 2004 ou 2005, nem sei bem de cor. Sei que o José Mourinho tem um contrato por mais dois anos e espero que os cumpra. Não seria correcto prolongá-lo por mais, porque não sei se terei mandato depois dessa data», finalizou.
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