Pinto da Costa descontente com cortes de benefícios aos futebolistas

1 out 2002, 17:17

Presidente do F.C. Porto diz que é «coerente com a política anti-futebol» Presidente do F.C. Porto diz que a nova medida é «coerente com a política anti-futebol».

Pinto da Costa não cessa de comentar factos relevantes da actualidade futebolística nacional. Na partida para a Polónia, onde o F.C. Porto vai defrontar o KP Varsóvia, o presidente avisou que «não será um passeio», antes uma «boa altura para fazer descansar os jogadores mais `castigados¿ por jogos e dar oportunidade a outros para mostrarem o seu valor», para além de ser importante para o «ranking» de Portugal na UEFA. Por isso mesmo, a equipa «vai procurar a vitória», dando mais «uma prova da qualidade do plantel».

As ambições do clube das Antas na Taça UEFA são elevadas, embora ninguém o confesse. Confrontado com o facto da UEFA considerar o F.C. Porto como um dos favoritos à conquista desta competição, Pinto da Costa não deixou de sorrir: «É algo que me deixa satisfeito, pois é um reconhecimento do nosso valor. Sabemos, no entanto, que existem outros candidatos, como os 8 clubes que vêm da Liga dos Campeões».

No que diz respeito à notícia de hoje do Diário de Notícias, que se referia à intenção do Governo em reduzir de 50 para 40% a isenção de impostos para desportistas profissionais em relação à Segurança Social. Começou por dizer que «é uma desconsideração total do Governo não ter ouvido do Sindicato dos Jogadores», para rematar com mais uma acusação: «É coerente com a política anti-futebol deste Governo, com excepção ao proteccionismo dado a um certo clube. Gostava, aliás, que o Governo viesse dizer em que é que os jogadores beneficiam da Segurança Social. Se calhar quando tivermos um jogador lesionado vamos mandá-lo para a caixa e a selecção que trate dele».

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