F.C. Porto: Capucho com veia goleadora em treino à porta aberta

4 dez 2002, 13:51

Extremo marcou três golos Capucho marcou três golos no regresso do F.C. Porto aos treinos, desta vez à porta aberta.

No primeiro treino da semana, após a vitória sobre a Académica que permitiu ao F.C. Porto manter a confortável liderança da Superliga, José Mourinho decidiu abrir os portões do Centro de Treinos e Formação Desportiva Porto/Gaia aos jornalistas, coisa rara no conjunto portista. E o que deu para ver? Deu, por exemplo, para constatar a veia goleadora de Capucho, o melhor marcador da peladinha final com três tentos, e deu sobretudo para verificar como César Peixoto respira confiança, naquela que parece ter sido a manhã dos extremos.

O ex-Belenenses marcou apenas um golo, é certo, mas nota-se que atravessa um bom momento. Esforçado, correu muito, pisou vários espaços do campo reduzido e procurou sempre a bola, sem qualquer pejo em arriscar o remate de qualquer forma, como já havia feito, aliás, na partida com a Académica. Combinou ainda bem com Capucho, com quem fez dupla de ataque na equipa que actuou sem coletes.

Acompanharam Capucho e César Peixoto de azul, Paulo Santos (depois Hilário), Paulinho Santos, Ricardo Carvalho e Mário Silva, na defesa, Bruno e Cândido Costa, no meio-campo. De colete amarelo jogaram Nuno, Ricardo Costa, Pedro Emanuel e Secretário, na defesa, Tiago Alenitchev, no meio-campo, Jankauskas e Clayton, na frente. Para os registos dos blocos de notas ficou a vitória dos primeiros por 5-2, com golos de Mário Silva, para além de César Peixoto e Capucho, e Ricardo Costa e Jankauskas para os amarelos.

Antes da peladinha, José Mourinho tinha já dividido o plantel em dois grupos, colocando os titulares do jogo com a briosa, à excepção de Mário Silva, Ricardo Carvalho e César Peixoto, os menos utilizados, a trabalhar à parte, realizando ligeiros exercícios de descompressão e uma animada partida de futvólei sob orientação do preparador Rui Faria. Enquanto isso, os restantes tratavam do físico acompanhados por Baltemar Brito, treinando depois situações de pressing, posse e circulação de bola em espaços muitos reduzidos, nos quais Mourinho insistiu na manutenção dos sectores bem próximos uns dos outros.

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