Éder: «Polémica é negócio à parte»

30 ago 2002, 14:46

Central garante imunidade do balneário boavisteiro Central garante imunidade do balneário boavisteiro a qualquer onda de efervescência provocada.

A eliminatória com o Auxerre serve de exemplo a Éder na abordagem ao jogo com o F.C. Porto. «Num minuto de deslize, o Cissé marcou». A observação é utilizada apenas como ponto de partida para conduzir a plateia de jornalistas à conclusão, que lhe parece evidente e indiscutível: «Vence a equipa que errar menos». No Bessa, o F.C. Porto não o faz há quatro anos e Éder espera que, «mais uma vez, não vença», embora a sua única certeza se resuma à convicção de que «será um grande jogo».

Estrategicamente, coloca-se à margem do ambiente efervescente gerado em redor do encontro e garante a imunidade do plantel axadrezado. «Polémica é negócio à parte», garante. «No nosso balneário só pensamos no jogo, na vitória». Mais do que nunca, acrescenta, mesmo porque o Boavista falhou em quatro tentativas recentes: com o Hibernians, em Malta, nos dois desafios com o Auxerre e com o Setúbal à mistura, a abrir a I Liga.

Éder, que não circunscreve os motivos de preocupação a uma vigilância apertada a Derlei, reconhece que «o F.C. Porto tem uma boa estrutura», mas devolve a apreensão às Antas, argumentando com a «qualidade» axadrezada. «Eles também têm de se preocupar connosco». Mesmo, acrescenta, depois de o Boavista ter jogado a meio da semana. «Em compensação, nós temos um ritmo de jogo mais forte», conclui, ainda com tempo para jurar nunca ter sido convidado para se mudar de Leiria para o F.C. Porto. «Não, não é verdade», garante. «E estou muito feliz onde estou».

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