Moreirense-Académica, 1-1 (destaques)

26 out 2003, 19:33

Manoel e Marcelo em destaque Manoel e Marcelo marcaram os golos da partida. O golo da Académica chegou já em período de descontos.

Manoel com precisão de cabeça

Este domingo assinou o seu quatro golo na Superliga, conferindo vantagem inicial do Moreirense, que seria anulada já perto do final do desafio. Teve um gesto delicioso de cabeça (1-0), num apontamento de alguma classe, deixando Pedro Roma estático, a olhar para a colocação do «couro», que entrou no ângulo direito da sua baliza. Teve precisão com a testa nesse lance e tempo para escolher o melhor sítio. Deambulou por todo o relvado e movimentou-se melhor durante a segunda metade, onde já contou com Demétrios no ataque, possibilitando-lhe outro tipo de rasgos.

Duarte, o arrumador

Omnipresente na linha média da sua equipa, desempenhou um papel crucial nas tarefas defensivas. Arrumou a sua «casa» e foi o jogador que mais faltas sofreu na disputa de lances, cortando também várias iniciativas que a Académica tencionava desenhar sobre o relvado. À frente da sua defesa, teve a capacidade de ajustar o meio-campo com o ataque, sendo um dos indiscutíveis deste Moreirense, apesar da má produção ofensiva dos seus companheiros.

Lito soube assistir

Com ele, o Moreirense veio para o ataque! No meio de tantas jogadas perdidas, soube dar rosto a uma frente ofensiva. À esquerda ou à direita, produziu algumas boas iniciativas no ataque, atendendo a que o perigo junto de ambas as balizas era uma raridade. Desenhou a jogada do golo no flanco esquerdo, assistindo com categoria Manoel para a cabeçada fatal. 

Marcelo empatou nos descontos

Com tanta indefinição no ataque conseguiu, no período de descontos, o empate, numa cabeçada redentora que permitiu à Académica conquistar um ponto em Moreira de Cónegos. O brasileiro nunca desistiu e brilhou nesse lance, conseguindo marcar e travar uma sequência negativa de resultados, ajudando a disfarçar uma exibição medíocre dos «estudantes». 

Demétrios 

Entrou no início da segunda metade, funcionando como o «pivot» atacante do Moreirense. O brasileiro trouxe alguma alegria ao ataque dos locais, mas sem a chama que apresentou a época passada. Foi importante a confundir o sector defensivo da Académica, possibilitando a abertura de espaços, mas caiu demasiadamente no fora de jogo.

Domingo quase santo para Roma e Claro

A ausência de oportunidades de golo permitiu um encontro descansado para os dois guarda-redes, numa primeira parte que se esquecerá facilmente. Na primeira metade, nenhum foi chamado a efectuar uma defesa digna de registo. Faltou aos jogadores das duas equipas ensaiarem o remate à baliza, tentarem concluir alguns lances. Faltou clarividência neste capítulo. À falta de remates, valeram as duas cabeçadas de dois avançados na segunda parte. Tixier, na parte final do encontro, ainda testou a atenção de Nuno Claro, mas ambos deviam esperar mais trabalho dos avançados que lutaram, de facto, mas faltou-lhes lucidez.

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