Guga, Verona e a surpresa Luís Filipe Guga, Verona, três ou quatro coisas de Eliel, mas também Cabral, Filgueira e Marco Aurélio quando foi preciso. O Belenenses teve jogadores melhores e mais inspirados. O Sp. Braga teve Luís Filipe e...ia chegando.
A qualidade do futebol do Belenenses deve-se muito a estes dois jogadores. Este domingo Verona jogou um pouco mais atrás. Marinho Peres pretendeu assim reforçar o poder ofensivo da equipa, uma vez que a natureza do número 13 azul o manda sempre para a frente. Verona e Guga foram responsáveis pelos dois golos da equipa e estiveram por dentro de quase tudo o que de interessante aconteceu nos 90 minutos. E como foi muito, daí a boa nota.
É um lateral que impressiona. O futebol português tem poucos (?) jogadores assim. Frente ao Sporting de Braga, como em outras ocasiões, a equipa começou nele. Cabral é forte a defender, sai rápido para o ataque e parece ter pilhas que não acabam nunca. Ao intervalo alguém dizia que Cabral, afinal, é avançado e não defesa. Assim parecia, com esse detalhe de ter colocado no bolso um dos melhores extremos da I Liga, Riva.
Impressionante a capacidade deste central brasileiro. Tomou conta de Fehér e saiu vencedor. O húngaro também se deu ao jogo, procurando vir atrás e cair nas laterais. Fehér teve o enorme mérito de procurar sempre a sorte, o que só valoriza a exibição de Filgueira.
A jogada do golo do Sporting de Braga é espantosa. Depois dessa, Luís Filipe conseguiu mais duas que por pouco não alteraram a história do jogo. Pedro Henriques, que tão bem estivera na primeira parte, não esperava um jogador assim. O internacional sub-21 português está em excelente momento e só não se compreende por que esteve tanto tempo sentado no banco.
