Ter ou não ter um onze-base Para além dos nomes, Bölöni ainda não encontrou um figurino táctico consistente.
O frisson gerado pelas declarações de Paulo Bento antes do jogo com o Partizan, que em alguns sectores foram vistas por uma crítica velada a Bölöni na indefinição de um onze base, é difícil de entender. O médio leonino foi claro no que afirmou, e a resposta de Bölöni diz respeito a uma esfera diferente: enquanto Paulo Bento referiu a óbvia indefinição relativa à estrutura táctica da equipa, Bölöni optou por levar a discussão para o capítulo dos nomes, dizendo que não tem de haver onze-base.
Se é certo que nenhuma equipa com ambições pode ter nomes intocáveis, ou insubstituíveis ¿ daí a justificação de Bölöni ¿ não o é menos que é de toda a conveniência a definição de um modelo táctico, que deixe a equipa segura das suas referências em campo. Ora, mais significativo do que o facto de apenas nos jogos com o Inter Bölöni ter repetido um onze é o de em sete jogos ter apresentado, pelo menos, três figurinos tácticos muito diferentes.
Veja-se, segundo a apreciação do Maisfutebol, quais foram os modelos utulizados pelo romeno nos sete jogos oficiais:
Jogo |
Sistema |
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Sporting-Inter, 0-0 |
3x3x3x1 |
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Sporting-Leixões, 5-1 |
4x1x3x2 |
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Académica-Sporting, 0-2 |
4x1x3x2 |
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Inter-Sporting, 2-0 |
3x3x3x1 |
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Sporting-Santa Clara, 2-1 |
4x1x3x2 |
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P. Ferreira-Sporting, 4-0 |
3x4x1x2 |
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Sporting-Partizan, 1-3 |
3x3x3x1 |
Uma constatação evidente: todas as derrotas e resultados negativos aconteceram quando o Sporting apresentou um sistema com três defesas-centrais de raiz. Curiosamente, foi esse modelo que o romeno tentou impor na época passada, com escasso sucesso, antes de a adaptação de Beto a lateral-direito permitir à equipa a estabilização de uma defesa a quatro, com apoio de dois trincos. Um modelo que, também curiosamente, ainda não foi ensaiado esta temporada.